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Assistência em escala – Seis empresas consideradas “elegíveis” à privatização do Handling em Cabo Verde

O Governo de Cabo Verde já escolheu seis empresas de handling interessadas na aquisição de até 51% do capital social da Cabo Verde Handling (CV Handling) empresa autónoma de prestação de serviços de assistência em escala nos aeroportos e aeródromos de Cabo Verde.
As seis empresas consideradas “elegíveis” para a próxima fase de privatização são a Nigerian Aviation Handling Company (Nigéria), a Swissport International AG (Suíça), a Aviator Airport Alliance AB (Suécia), a Menzies Aviation Limited (Escócia), a Aviation Ground Handling Services SA (Zimbabwe) e a Celebi Aviation Holding (Turquia) .
Segundo um comunicado, as empresas que consideradas elegíveis foram convidados a avançar para a “Fase de Qualificação”, onde deverão apresentar as suas candidaturas, de acordo com os termos definidos no Caderno de Encargos. De acordo com a agência Lusa, além de comprovada capacidade financeira, o vencedor terá de ter conhecimento e experiência no setor, tendo prestado assistência em escala em três aeroportos, nos últimos cinco anos, e assistência de, pelo menos, 15 milhões de passageiros, anualmente, nos últimos três anos.
Em 25 de abril, a Unidade de Acompanhamento do Setor Empresarial do Estado (UASE), enquanto entidade responsável pelo processo, anunciou um prazo adicional de 10 dias para interessados em entrar na CV Handling. Trata-se de um concurso limitado, com qualificação prévia, para seleção de um parceiro estratégico para aquisição de uma quota que pode ir até 51% das ações, lançado em 20 de fevereiro.

A CV Handling faz parte da lista de privatizações do Estado.
Além da quota destinada a um parceiro estratégico, outros 10% estarão reservados aos trabalhadores da empresa e aos cabo-verdianos na diáspora.

A CV Handling foi criada em 2014 e é a única operadora licenciada para a prestação de serviços de assistência ao transporte aéreo, mantendo a exclusividade até que cada aeroporto atinja um movimento igual ou superior a dois milhões de passageiros embarcados ou 25 mil toneladas de carga.
A empresa tem um capital próprio de 9,6 milhões de euros e no ano passado teve um volume de negócios de 16 milhões de euros. Com 498 trabalhadores, a empresa assistiu 1,2 milhões de passageiros nos aeroportos cabo-verdianos em 2023, e prevê chegar a 2,3 milhões em 2030, assistiu 13 mil aeronaves no ano passado e espera chegar às 27 mil dentro de seis anos.
Balai/Lusa

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