Carga
carga para exportação ou em trânsito, o seu tratamento físico e o tratamento dos respectivos documentos, as formalidades aduaneiras e qualquer medida cautelar acordada entre as partes ou exigida pelas circunstâncias
Correio
correio, tanto à chegada como à partida, o seu tratamento físico e o tratamento dos respectivos documentos e qualquer medida cautelar acordada entre as partes ou exigida pelas circunstâncias
Carga aérea
Bens geradores de receita transportados a bordo das aeronaves, com excepção dos passageiros e bagagens, do equipamento necessário à realização do voo, dos aprovisionamentos e do correio. Para fins estatísticos inclui-se carga expresso e malas diplomáticas
A carga poderá ser transportada por aeronaves de passageiros, aeronaves mistas de passageiro e carga (aeronaves combi) e aeronaves exclusivamente de carga (cargueiro).
Tipo de carga normal e especial
Carga Normal ou Comum – toda a carga que não requer quaisquer cuidados especiais de armazenagem nem de manuseamento.
Carga especial Special Load é qualquer carga que devido à sua natureza, peso ou dimensões, requer cuidados específicos no carregamento ou descarregamento, inclui a carga perecível, urgente, valiosa, cargas vivas, restritas, cargas de risco (ou cargas perigosas), etc.
Taxa de manuseamento de carga
A taxa de manuseamento de carga é devida em contrapartida das operações de carga e descarga, conferência e utilização de equipamento elevatório necessárias à entrada e saída das mercadorias, efectuadas no interior dos terminais de carga aeroportuários.
Esta taxa é estabelecida com base no peso e pode compreender valores mínimos e máximos por consignamento.
FTK – Toneladas de carga por quilómetro transportadas
FTK – Freight Tonne Kilometres
ou
CTK Cargo Tonne Kilometres
Ao nível da capacidade
AFTK – toneladas de carga por quilómetro disponíveis
AFTK – Available Freight Tonne Kilometres
the measure of a flight’s freight carrying capacity. Calculated by multiplying the number of tonne of freight on an aircraft by the distance travelled in kilometres. Used to measure an airline’s capacity to transport freight
Air Cargo Services
Cargo terminal operations
Warehousing and inventory control, cargo security
ULD build-up and breakdown
Dangerous goods and live animal handling
Documentation for import and export, customs clearance
Cargo transport to/from aircraft, tracing, airfreight trucking services
Apresentação dos Serviços de carga
Introdução
O transporte aéreo comercial e a sua organização
O transporte aéreo de mercadorias e correios
As companhias aéreas e o transporte de mercadorias
A liberalização do mercado
Projecto de qualidade
A carga aérea
Organização dos serviços de carga
A rede
A carga aérea num contexto global
O terminal de carga, o armazém, a documentação de carga e os sistemas informáticos de suporte
Armazém
Pessoal envolvido
Equipamentos
Área
Funções
Menzies
Sistema de gestão de carga aérea Menzies Aviation Cargo Handling (MACH)
Aeroportos
Aeroporto Internacional Henri Coandă de Bucareste (OTP)
Aeroporto Internacional de Cluj (CLJ), na Romênia
Aeroporto Internacional de Sofia (SOF), na Bulgária
Aeroporto Internacional de Macau (MFM)
Será lançado em dez locais de carga aérea até o final do 1º trimestre de 2024, com planos de implementá-lo em toda a rede global da Menzies até o final de 2024.
O programa e-freight estabeleceu as bases para a digitalização da indústria de carga aérea e o e-AWB agora é usado para mais de 2 em cada 3 remessas. Este é um sinal de que o setor está pronto para levar a digitalização para o próximo nível e ir além do EDI e das tecnologias de mensagens
A IATA criou um grupo de trabalho que tem como missão implementar padrões de qualidade para o transporte aéreo de carga aérea a nível mundial – Cargo iQ
Terminais de carga:
Chegada
Partida
Transferência
Complexo de Carga Aérea no Aeroporto de Lisboa
O novo Complexo de Carga do Aeroporto de Lisboa situa-se no lado oposto da entrada principal do Aeroporto, 2ª Circular com acesso pela nova Avenida Santos e Castro.
Caracterizado funcionalmente como um Edifício de Escritórios e de Apoio para os Serviços Alfandegários, Transitários e outras Entidades Oficiais, nomeadamente a Direção Geral de Veterinária e a Direção Geral de Proteção de Culturas, tem capacidade para manter um crescimento sustentado do Serviço de Carga Aérea.
A infraestrutura é dotada de uma área de estacionamento para aproximadamente 600 viaturas, e de áreas de estacionamento para viaturas pesadas e ligeiras e ainda plataforma de manobra/acostagem.
O complexo foi pensado para permitir o processamento de 100 mil toneladas/ano contribuindo assim para a dinamização dos negócios de importação e exportação.
Decreto-lei nº275/99 de 23 Julho
Decreto-lei nº275/99 de 23 Julho – Anexo I
assistência a carga e correio inclui:
4.1 — No que se refere à carga para exportação ou em trânsito, o seu tratamento físico e o tratamento dos respectivos documentos, as formalidades aduaneiras e qualquer medida cautelar acordada entre as partes ou exigida pelas circunstâncias;
4.2 — No que se refere ao correio, tanto à chegada como à partida, o seu tratamento físico e o tratamento dos respectivos documentos e qualquer medida cautelar acordada entre as partes ou exigida pelas circunstâncias.Portaria 804/99 de 20 de Setembro
Assistência a carga e correio:
3.1 — A entidade licenciada deverá dispor, no mínimo, de:
a) Um serviço operacional responsável pelo desenvolvimento, coordenação e controlo de todas as actividades de assistência a carga e correio;
b) Pessoal com formação adequada nas áreas de operação de assistência de carga, correio, cargas perigosas e aceitação de cargas ou com experiência de, pelo menos, dois anos como operadores de rampa – OAE ou equivalente.
Air Freight Monthly Analysis
https://www.iata.org/en/publications/economics/?EconomicsL1=144&EconomicsL2=147#searchForm
IATA Economics
https://www.iata.org/en/publications/economics/?
Correio – o despacho de correspondência e outros objectos, excluindo correio da transportadora aérea, enviados por serviços postais e a eles destinados, em conformidade com as regras da União Postal Universal
Terminais de correio:
Chegada
Partida
Transferência
Terminal de Correios
Pessoal envolvido
Equipamentos
Área
Funções
Tipos de correio
Malas postais – LC/AO
Encomendas postais
Técnico(a) de Tráfego de Assistência em Escala-Carga e Correio – TTAE(também designados por Oficiais de Tráfego-O/Ts ou Técnicos de Tráfego -T/Ts)
Operadores(as) de Assistência em Escala -OAEs (também designados por Operadores de Rampa – O/Rs)
Manual de qualidade
Deve apontar as linhas orientadoras e métodos de trabalho assim como todos os documentos de suporte operacional
Deverá ser actualizado sempre que necessário
Metodologia
Controlo de processos
Definir a sequência das operações na área de carga
Operacional
A execução das tarefes é definido pelas regras operacionais da IATA ou pelos requisitos das companhias aéreas
Inspecções periódicas
Aceitação – cumprimento dos tempos estabelecidos
Armazém – tempos de entrega
Exportação – faltas à escolha
Controlo da carga entregue pelo cliente
Verificar a aceitação, armazenagem e conservação
Operacional
Toda a carga é inspecionada e recepcionada
Se a carga for danificada/avariada é separada sendo colocada uma etiqueta e o cliente informado
Impresso de registo de avarias
Responsabilidade
Sector da Carga
Identificação e localização
A carga tem vários procedimentos internos desde a recepção até à entrega
Operacional
A identificação da carga é sempre feita pelo número da carta de porte
A rastreabilidade é feita através do sistema informático
Manuseamento, armazenagem, preservação e embalagem
Operacional
Manuseamento e armazenamento
O manuseamento e armazenamento da carga para expedição/exportação deve cumprir as regras de segurança instituídas de modo a evitar roubos, danos ou avarias.
Sempre que a natureza da carga exija um armazenamento especial a sua colocação é feita em áreas especificas
Preservação
É efectuado um controlo periódico a toda a carga armazenada
Embalagem
As expedições só podem ser aceites desde que devidamente embaladas
A carga especial Special Load obedece a requisitos especiais de embalagem
Contexto nacional
A carga aérea embarcada e desembarcada nas infraestruturas aeroportuárias nacionais cresceu entre 2004 e 2012 a uma taxa anual média de 1,4%. Em 2012, foram transportadas 126,5 mil toneladas face às 113 mil toneladas transportadas em 2004.
Em Portugal atuam quatro integrators – DHL, TNT, UPS e FEDEX, através das respetivas operações das companhias aéreas de carga European Air Transport, TNT, Star Air e Swiftair. Porém, é nos voos de passageiros que se transporta a parcela mais significativa de carga.
O aeroporto de Lisboa processa 65% do total de carga com origem e/ou destino nas infraestruturas aeroportuárias nacionais, mas foi o aeroporto do Porto que apresentou o maior crescimento neste segmento.
As rotas do mercado UE Schengen respondem, conjuntamente, por 49% da carga embarcada, desembarcada e em trânsito nas infraestruturas aeroportuárias nacionais. Por sua vez, a carga transportada nas ligações domésticas representa 12% do total de carga processada nas infraestruturas aeroportuárias nacionais e cerca de um terço da carga transportada nas ligações ao mercado UE Schengen.
Evolução do transporte aéreo de carga em Portugal (2004-2012) (PDF)
Outubro 2013
A Emirates SkyCargo, divisão de carga da Emirates Airline, reforçou sua posição na indústria de carga aérea ao ganhar o prémio de “Transportadora Global do Ano” no Payload Ásia Awards 2013.
A Emirates SkyCargo opera com 12 cargueiros (2 Boeing 747-400F e 10 Boeing 777F) para 43 destinos em todo o mundo.
Outubro 2011 – Carga aérea cresce 4,5% nos aeroportos nacionais
O mês de outubro nos aeroportos ANA foi caracterizado por um aumento da carga transportada, na ordem das 530 toneladas, quando comparada com o igual período do ano anterior, a que corresponde um aumento de 4,5%, não obstante a conjuntura nacional e internacional atual.
O aeroporto de Lisboa movimentou 8.601,9 toneladas de carga em outubro, em comparação com as 8.177,3 toneladas alcançadas em outubro de 2010, o que corresponde a um crescimento de 5,2%. De destacar também o crescimento significativo nos aeroportos das Flores e de Stª Maria, que nos dez primeiros meses do ano conseguiu operar 2.531,3 toneladas de carga em comparação com as 1.412,4 toneladas realizadas em 2010 (+79,2%).
Em sentido inverso, o aeroporto do Porto, mesmo tendo registado um ligeiro crescimento no mês (0,3%), apresenta um resultado acumulado de janeiro a outubro de menos 2,2%.
Nos primeiros dez meses do ano, o resultado nos Aeroportos ANA continua a ser positivo, apesar de revelar uma taxa de crescimento atenuada, de 0,8%. Os últimos 2 meses do ano, tradicionalmente mais movimentados, irão ser decisivos para o resultado final.