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“Vision 2050” IATA

«Em 2050 as companhias aéreas vão operar sem atrasos num “céu único global”, de acordo com o CEO da IATA, Giovanni Bisignani. Ele destacou a sua visão sobre o futuro da indústria da aviação comercial, a “Vision 2050”, na última Assembleia Geral Ordinária da entidade, realizada na primeira semana do mês de Junho em Berlim. “Estaremos muito perto de acidentes zero. Emitiremos a metade do carbono. Eliminaremos filas e esperas com sistemas integrados que assegurarão segurança mesmo processando mais passageiros”, disse Bisignani. Ele também anteviu uma maior consolidação na indústria da aviação, afirmando que haverá “uma dúzia de marcas globais interagindo com players regionais e de nichos específicos”. Em 2050, segundo a IATA, haverá 16 bilhões de passageiros/ano e as companhias transportarão 400 milhões de toneladas de cargas.
A visão da IATA sobre uma indústria lucrativa com movimento de US$ 1 trilhão e lucro de 10%, está baseada em mudanças em áreas chave, inclusive como as companhias aéreas são operadas. “Os ganhos de eficiência nunca chegam ao seu potencial máximo, porque as companhias aéreas são privadas de liberdade comercial para operar  os seus negócios como negócios normais. Nossa baixa rentabilidade transforma qualquer choque em uma batalha pela sobrevivência”, disse Bisignani.
Ele também pediu  melhorias nas infraestrutura, inclusive como os aeroportos são operados e a implementação de um “céu Europeu único”, dizendo que as autoridades deveriam marcar uma data e implementá-lo. “Os aeroportos deveriam disputar as companhias aéreas baseados em eficiência. As receitas comerciais irão conduzir os seus negócios. Posso ver aeroportos pagando às companhias aéreas para atrair compradores para os seus estabelecimentos comerciais e receitas para o aeroporto, que custeariam o sistema de administração de tráfego aéreo”, concluiu Bisignani.»

texto publicado na revista “Business Travel”
(14 Junho 2010)


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