«A Parpública deverá ser extinta ou integrada na administração central ainda em 2011, segundo a nova versão do memorando da ‘troika’.
Esta nova versão do documento, que foi hoje tornada pública no ‘site’ oficial do Ministério das Finanças, especifica que, “até ao final de 2011, será preparado um plano estratégico de privatização para a Parpública, uma vez que as suas fontes de receita serão afectadas pelas privatizações”.
“O plano irá reavaliar o papel da Parpública como empresa pública, incluindo a eliminação da obrigação de reportar os procedimentos da venda de activos em troca de novos activos, assim como a possibilidade encerrar lentamente a empresa ou consolidá-la com a administração central”, adianta o referido documento.
No decurso do processo de extinção ou de consolidação da Parpública na Administração Central do Estado, o Governo deverá “assegurar à Parpública activos suficientes em termos de geração de receitas de forma a gerir a sua dívida e as respectivas necessidades de financiamento”.
A Parpública, presidida por Joaquim Reis, encerrou o ano passado com um activo de 7.945 milhões de euros. Entre os seus principais activos contam-se algumas das empresas que o Governo acordou privatizar no âmbito do acordo celebrado com ‘troik’a, como são os casos da REN, EDP, TAP e ANA.
Na carteira de participações da Parpública estão ainda incluídos o grupo Águas de Portugal, a Baía do Tejo (gestoras dos antigos parques industriais do Seixal, Barreiro e Margueira, entre outros) e a Lazer e Floresta (que gere a Companhaia das Lezírias).»
Nuno Miguel Silva , artigo publicado na página de internet “Económico“
(13 Setembro 2011)
O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, disse hoje que a integração da TAP num grande grupo de aviação “pode ser mesmo a única maneira de assegurar a viabilidade de uma empresa estratégica ...