«Um total de 456 mil 177 passageiros embarcaram e desembarcaram nos aeroportos de Cabo Verde no primeiro trimestre deste ano, representando um acréscimo de 13 % ( 52.292 passageiros) relativamente ao período homólogo de 2010, é o que informa uma fonte da empresa cabo-verdiana de Aeroporto e Segurança Aérea (ASA), segundo a Panapress.
Os dados da ASA confirmam ainda a tendência de uma maior dinâmica nas atividades do tráfego internacional, que cresceu 17,4%, do que o doméstico, cujo crescimento se cifrou em apenas 8,2%.
Também o movimento de aeronaves no aeroportos cabo-verdianos aumentou 22,5%, com registos de mais 4,4% nos voos internacionais e mais 30,9% nos domésticos.
Estima-se que a estabilidade política em Cabo Verde, em contraponto com os conflitos que afetam a região do Magrebe e da África Subsariana, terão motivado a atração de mais do tráfego turístico para o arquipélago e, consequentemente, o aumento do tráfego aéreo internacional.
O aeroporto do Sal, a mais importante infraestrutura aeroportuária cabo-verdiana, movimentou o maior número de passageiros (180.440, 12%), sendo 128.820 internacionais ( 19%) e 51.620 domésticos (-2,1%).Por sua vez, o aeroporto da Praia movimentou um total de 120.992 passageiros (10,3%), dos quais 50.682 internacionais ( 4,6%) e 70.240 domésticos ( 14,7%).O aeroporto internacional da Boa Vista, inaugurado em 2007, posicionou-se em terceiro lugar, tendo reforçado a segunda posição em termos de tráfego internacional (62.668 passageiros, 20,2%) e crescido no tráfego doméstico (19.302 passageiros, 24,2%).O movimento do aeroporto de São Vicente, que passou a receber voos internacionais a partir de 2009, cresceu 8% no primeiro trimestre de 2011, com maior expressão no setor internacional ( 545%, 3.566 passageiros) do que no doméstico ( 0,7%, 41.461 passageiros).
Igualmente, todos os aeródromos do país apresentaram resultados positivos no primeiro trimestre, nomedamente em S. Filipe ( 20,8%), S.Nicolau ( 1,2%) e Maio ( 24,2%).»
artigo publicado na página de internet “Portugal Digital”
(21 Abril 2011)
O arquipélago de 10 ilhas foi atingido por problemas na aviação, com o governo revisando um plano para lançar a sua própria companhia aérea após a Bestfly, sediada em Angola, ter desistido no início ...