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TAP prejuízo de 137 milhões de euros no primeiro semestre 2011

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«A TAP fechou o primeiro semestre deste ano com um prejuízo de 137 milhões de euros, um agravamento de 73,4% face ao valor registado em Junho de 2010. A empresa pública explica a deterioração dos resultados com o preço dos combustíveis.
As contas da companhia aérea foram apresentadas ontem através de comunicado, onde a empresa explica que “o aumento dos preços do petróleo fez que a TAP tenha atingido um custo total de 325 milhões de euros com o combustível no primeiro semestre de 2011, mais 43% do que no mesmo período do ano passado”. Expurgando as contas dos combustíveis, nota- -se que os custos da transportadora subiram 3,4% nos primeiros seis meses deste ano.
Quanto aos resultados operacionais, houve também uma deterioração. “Os resultados operacionais foram igualmente negativos 117 milhões de euros, contra os 49 milhões negativos no primeiro semestre de 2010, desvio que é significativamente menor do que o aumento da factura dos combustíveis”, lê-se no comunicado da TAP. Ainda assim, lembra a empresa, “o segundo semestre é sempre mais favorável que o primeiro” na indústria da aviação civil.
De acordo com os números avançados pela empresa, as receitas do transporte aéreo atingiram 917 milhões de euros no primeiro semestre, mais 8% que no mesmo período de 2010. No total, as receitas do grupo TAP atingiram quase os 1,1 mil milhões de euros, tendo sido transportados 4,49 milhões de passageiros, uma subida de 10%.
“O crescimento do total de passageiros teve como origem principal um aumento acima da média do tráfego intra-europeu (13,6%), que representa actualmente 59,4% dos passageiros transportados pela companhia. Este crescimento, mantendo a frota a mesma dimensão, permitiu uma subida da taxa de ocupação de 71,2% para 74,5%”, especifica a companhia aérea. Nos últimos meses, a TAP introduziu na rede novos destinos – Bordéus, Manchester, Dusseldorf, Atenas, Viena, Dubrovnik, Bamako, Acra, São Vicente, Porto Alegre e Miami.
A transportadora aérea portuguesa está na lista de privatizações do(s) governo(s) já há alguns anos, havendo pressão da troika para que o processo avance mesmo este ano»

Filipe Paiva Cardoso, artigo publicado no jornal “Iinformação”
(13 Agosto 2011)

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