«O International Airlines Group, nascido, ontem, da fusão das companhias aéreas British Airways e Ibéria, representa um novo peso pesado do sector aéreo europeu e mundial, oferecendo centenas de destinos em todos os continentes.
Segundo vários critérios, o Intertional Airlines Group (IAG) classifica-se entre as três maiores companhias aéreas europeias, ao lado dos grupos Air France-KLM e Lufthansa.
A companhia é a terceira maior europeia e sexta mundial em termos de volume de negócios anual, com cerca de 15 mil milhões de euro, e deve estar na segunda posição no “ranking” de cotação na Bolsa, alcançando a Lufthansa, cuja capitalização chegou a quase 12 mil milhões de euros, e ultrapassando a Air France-KLM (cerca de 6,5 mil milhões de euros). No entanto, o grupo ainda está em lugar baixo do pódio, em termos de frequentação. No ano passado, a British Airways e a Iberia transportaram, no total, 55 milhões de pessoas, o que colocaria o IAG atrás da Lufthansa, Ryanair e Air Frace-KLM.
O novo grupo oferece mais de 200 destinos e a sua frota conta com 419 aeronaves. Também emprega cerca de 58 mil pessoas e faz cerca de 1.700 voos por dia, a partir das suas duas plataformas principais: Londres-Heathrow e Madrid-Barajas.
Essa fusão não traz consequências práticas para os passageiros. A British Airways e a Iberia continuam a realizar os seus voos com as próprias cores. Elas continuam a ser membros da aliança comercial Oneworld, rival da SkyTeam e da Star Alliance, e vão manter a parceria estreita com a American Airlines para voos transatlânticos.
A criação do IAG foi feita por uma troca de acções, que deu aos accionistas da British Airways cerca de 55 por cento do seu capital, contra 45 por cento àqueles da Iberia. A fusão tem como principal objectivo permitir que as duas companhias economizem 400 milhões de euros por ano, após cinco anos. O IAG é uma empresa de direito espanhol. A sua sede social fica em Madrid, mas a direcção operacional e financeira está instalada em Londres. O grupo ainda escolheu a Bolsa de Londres como local de cotação principal e a Bolsa de Madrid como o secundário. Os postos mais importantes foram repartidos entre britânicos e espanhóis. A direcção-geral ficou com Willie Walsh, que dirigia a Britihs Airways, e a presidência foi dada a António Vazquez, ex-presidente da Ibéria.»
artigo publicado no “Jornal de Angola”
(22 Janeiro 2011)
Apesar da Iberia manter a liderança enquanto companhia aérea espanhola mais valiosa, com aumento de 0,4% para 998 milhões de euros, foi a Vueling que apresentou a maior valorização ao atingir os 588 ...