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Groundforce – Urbanos assina contrato de compra com a TAP

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«A TAP acertou a venda de 50,1% da operadora de handling Groundforce à Urbanos em Dezembro, mas teve de esperar seis meses para obter luz verde do Ministério das Finanças.
O presidente da transportadora aérea diz entender o impasse que foi criado pelo Governo na aprovação do negócio. Porém, afirmou ao PÚBLICO que “teria sido melhor vender a Groundforce mais rápido”.
O acordo, firmado a 5 de Dezembro de 2011, obteve aprovação da secretaria de Estado dos Transportes e luz verde da Autoridade da Concorrência, em Janeiro, mas ficou parado no Ministério das Finanças. Isto porque a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, entendeu enviar o processo para consulta da Direcção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia.
A decisão foi tomada por causa de uma operação financeira, em que a TAP injectou cerca de 123 milhões de euros na Groundforce, através da conversão de empréstimos concedidos ao longo dos anos para suportar prejuízos em prestações acessórias de capital.
“Estes processos são sempre difíceis. Já passei por vários e todos são muito custosos. É verdade que se complicou mais do que imaginávamos. Acabou por demorar, no total, três anos”, afirmou o gestor brasileiro, à margem de uma cerimónia que decorreu na quinta-feira em Bogotá, capital da Colômbia, de integração da Avianca Taca na rede global de companhias de aviação Star Alliance.
“O Governo foi muito cuidadoso neste processo e há razões para isso que a maioria desconhece. Há outros processos que aconteceram no passado que podem ter tido problemas que levaram o Governo a agir com mais precaução”, explicou o presidente da TAP, referindo-se ao Banco Português de Negócios (BPN).
Um dos objectivos do novo accionista maioritário, que assinou na segunda-feira o contrato de compra com a TAP, era reequilibrar financeiramente a Groundforce até ao final deste ano. No entanto, o presidente e fundador da Urbanos já disse que a meta não será alcançada, por causa do impasse de seis meses na aprovação das Finanças, tendo sido adiada para 2013.
No primeiro trimestre deste ano, a operadora de handling, que emprega mais de 2500 pessoas, gerou prejuízos de três milhões de euros, mas já terá registado resultados positivos em Abril. “Não sei como será até ao final do ano”, afirmou Fernando Pinto.»

Raquel Almeida Correia, artigo publicado no jornal “Público
(22 Junho 2012)

 

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