«Os franceses da Vinci são os novos donos da empresa ANA – Aeroportos de Portugal nos próximos 50 anos. A notícia que tinha sido avançada pela agência Reuters ao final da manhã foi, esta tarde desta quinta-feira, confirmada pelo Executivo.
A confirmação do negócio foi dada por Marques Guedes, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.
A empresa francesa terá sido escolhida devido ao valor mais alto oferecido pela ANA. O Estado Português deverá encaixar mais de três mil milhões de euros com o negócio, revela a Reuters.
Em cima da mesa, estavam a proposta da francesa Vinci, acionista da Lusoponte, concessionária das pontes Vasco da Gama e 25 de Abril até 2030, que terá apresentado a proposta mais alta à compra da ANA. Com presença em mais de 100 países, através de concessões rodoviárias, ferroviárias e gestão de parques de estacionamento, o grupo gere nove aeroportos em França e três no sudeste asiático.
Os alemães da Fraport, empresa gestora de 13 aeroportos entre os quais o de Frankfurt, partiram para este negócio com o fundo australiano IFM, sendo dos quatro consórcios o que conta com um maior número de passageiros.
A terceira proposta resulta da união de candidatos que ficaram pelo caminho na primeira fase do processo de privatização da ANA – a brasileira CCR e o fundo Global Infrastructure Partners – à suíça Flughafen Zurich, que gere o aeroporto de Zurique.
A EAMA, é liderado pela Corporación América e integra a Sonae Sierra, Auto Sueco, Empark e Engevix, tem a gestão de 50 aeroportos em sete países sobretudo na América Latina, dos quais 36 se encontram no país de origem, a Argentina.
O comprador da ANA tem que pagar uma prestação de 100 milhões de euros no momento da celebração dos instrumentos jurídicos relativos à venda da concessionária dos aeroportos portugueses, de acordo com um despacho das Finanças.
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ANA, Aeroportos de Portugal/Vinci Airports para o Programa de Trainees, procura jovens de elevado potencial das seguintes disciplinas: ...