«SÃO PAULO – A Boeing afirmou hoje que a fadiga de material que provocou o aparecimento de um buraco no teto de um jato 737 da Southwest na sexta-feira ocorreu muito antes do que a fabricante havia estimado para esse tipo de aeronave.Esse tipo de fadiga deveria ocorrer somente após 60 mil ciclos de pousos e descolagens.No entanto, o modelo da Southwest tinha feito 39.781 ciclos, observou o chefe de projetos de engenharia de modelos antigos, Paul Richter.
A Boeing alertou que 570 aviões 737 antigos correm o risco de apresentar o mesmo problema do jato da Southwest. Por isso, a fabricante recomendou às companhias que operam modelos 737 antigos que realizem inspeções em seus jatos.
Ontem, a Federal Aviation Administration (FAA), órgão de fiscalização do setor aéreo nos Estados Unidos, determinou uma inspeção de urgência em cerca de 80 jatos de modelos do Boeing 737 no país, das séries 300, 400 e 500, a maioria operada pela Southwest.
Richter comentou ainda que a Boeing já tinha ciência dos riscos de fadiga na fixação dos painéis da fuselagem à estrutura do avião. Por isso, os modelos mais recentes do 737 sofreram alterações no projeto para evitar o problema.»
Téo Takar, artigo publicado na página de internet “Valor“
(5 Abril 2011)
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