«A Câmara de Évora decidiu isentar de taxas urbanísticas a empresa aeronáutica brasileira Embraer, que pretende construir duas fábricas na cidade.
O projecto da Embraer “é, claramente, estruturante para o desenvolvimento económico e social do concelho, por isso recebe estes apoios, fruto de uma política de incentivo e apoio à fixação de empresas”, disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Évora, José Ernesto Oliveira.
A decisão do município alentejano de isentar de taxas urbanísticas as fábricas da construtora aeronáutica brasileira, num valor de cerca de 63.000 euros, foi aprovada, por unanimidade, na última reunião pública de câmara.
As obras das duas fábricas arrancam em Novembro, anunciou, em Julho último, o presidente da Embraer Europa, Luiz Fuchs, à margem da feira internacional de aviação de Farnborough, perto de Londres. Na altura o responsável adiantou que as obras estariam concluídas no final de 2011 e a produção começaria a partir de 2012.
Hoje o autarca alentejano explicou que, “pelo conhecimento que a Câmara Municipal tem, os prazos mantêm-se. Como estamos na fase de definição de taxas, é porque o projecto está completamente concluído na sua apreciação. Da parte da Câmara, tudo o que havia a fazer está feito”.
O projecto da Embraer em Évora, anunciado em 2008, prevê a instalação de duas fábricas no parque industrial aeronáutico da cidade, uma delas de estruturas metálicas (asas) e outra para produzir materiais compósitos (caudas), sendo que as unidades serão dedicadas inicialmente ao suporte logístico de jactos executivos.
A empresa brasileira prevê um investimento inicial de 148 milhões de euros e a criação de 600 postos de trabalho directos.»
artigo publicado no jornal “Oje/Lusa”
(16 Setembro 2010)
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