«Louis Gallois, presidente da matriz da empresa, o grupo EADS, pediu à UE que desista de aplicar a taxa; aeronaves não tiveram pedidos de compra aprovados.
A China bloqueou as compras de aviões Airbus por parte das empresas do país em represália à taxa de carbono europeia, disse Louis Gallois, presidente da matriz da empresa, o grupo EADS. “O governo chinês se recusa a aprovar pedidos de aviões de longo percurso por parte das companhias chinesas”. Gallois pediu à União Europeia (UE) que desista de aplicar a taxa diante da oposição do resto do mundo. “A Airbus sofre medidas de represália”.
Estão em jogo a venda de 45 aeronaves – 10 superjumbo A380 e 35 A330 -, disse o presidente da EADS ao apresentar os resultados do grupo europeu de aeronáutica e defesa em 2011. A Airbus pretende elevar a produção do A330 a 11 aviões por mês a partir do segundo trimestre de 2014, desde que a taxa de carbono não provoque impacto nos pedidos de aviões.
Taxa de carbono – A legislação europeia, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2012, obriga as companhias que operam na UE, independente da nacionalidade, a ‘comprar’ o equivalente a 15% de suas emissões de CO2 para lutar contra o aquecimento global. China, Estados Unidos, Rússia e outros 23 países dos 36 membros da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) questionam a medida.
Com a medida, as companhias que operam em território europeu têm que pagar taxas por suas emissões de carbono. Segundo cálculos obtidos pela agência Reuters, a legislação poderia onerar em 9 bilhões de euros os custos das linhas aéreas até 2020.»
artigo publicado na página de internet “Veja“
(8 Março 2012)
«A Airbus recebeu novas 153 encomendas e entregou 59 aeronaves durante o mês de outubro. Os novos pedidos da fabricante faz a sua carteira atingir um recorde no setor com aproximadamente 5,4 mil ...