«O primeiro-ministro santomense, Patrice Trovoada, anunciou que o grupo Sonangol, por intermédio da sua subsidiária para a aviação, Sonair, participa no capital da companhia aérea de bandeira de São Tomé e Príncipe, STP Airways.
Em declarações à imprensa angolana em São Tomé, o governante referiu que o grupo Sonangol já participa, naquele país, em operações nos domínios dos combustíveis, portuário e aeroportuário, assim como possui um importante programa de formação de quadros, tendo a possibilidade de se expandir para outros sectores.
Patrice Trovoada informou que o Estado de São Tomé e Príncipe, enquanto accionista da companhia santomense, manifestou o interesse e os outros accionistas da STP Airways corroboraram em conselho de administração, abrir o capital da companhia à Sonangol, no mínimo, em 51 por cento.
O primeiro-ministro disse que esta intenção já foi comunicada à Sonangol, esperando-se por uma assembleia-geral da companhia aérea santomense para a formalização do processo.
“Assim, espero que a Sonair se torne o parceiro maioritário da companhia de São Tomé e Príncipe. Acreditamos que esta parceria também é muito importante e o facto de os outros accionistas, incluindo o Estado, terem diminuído a sua participação para fazerem entrar a Sonangol, obedece a uma lógica económica”, afirmou.
O governante justificou a lógica económica pelo facto de a Sonair ter aviões recentes, que precisam de voar, e de São Tomé e Príncipe possuir uma série de rotas abertas com outros países, devido à sua posição estratégica.
“A nossa opção a nível do desenvolvimento passa também pelo turismo e temos de atrair turistas para o arquipélago”, acrescentou, para dizer que o envolvimento da Sonangol no domínio dos transportes pode estar concluído nos próximos meses.
Para o dirigente, a possibilidade de continuação de alguns voos para Angola é importante a nível do mercado, o que é reforçado com a entrada em funcionamento da Sonair no arquipélago.
“Estou em crer que a participação da Sonangol, através da Sonair, traz vantagens para as partes, quer angolana, quer santomense”, concluiu o primeiro-ministro.
A STP Airways é participada pelo Estado santomense e pela companhia portuguesa Euroatlantic Airaways, uma subsidiária do Grupo Pestana, que detém 43 por cento da transportadora do arquipélago. A companhia realiza voos charter para Lisboa com aviões da sua accionista portuguesa e tinha um code share nas ligações da TAAG entre o arquipélago e Luanda.»
artigo publicado no “Jornal de Angola”
(10 Abril 2012)
Sobre a SonAir
A nossa empresa evoluiu do crescimento da DAR – Direcção de Aeronaútica – estructura organizativa da Sonangol U.E.E., criada a 10 de Outubro de 1979 devido a descoberta de petróleo nas águas rasas de Angola. A missão da DAR era prestar serviços de transporte aéreo à indústria petrolífera.
Com a evolução da indústria petrolífera e consequente aumento da demanda de serviços surgiu a necessidade de se criar uma empresa autónoma, operativa e financeiramente, que pudesse atender as necessidades do sector petrolífero em Angola e as mudanças no sector de aviação nacional.
Assim, a SonAir Serviço Aéreo, SARL foi instituída como empresa subsidiária do Grupo Sonangol aos 16 de Fevereiro de 1998.
O que faz a SonAir?
A nossa empresa dedica-se ao apoio à indústria petrolífera, transporte de passageiros, transporte às entidades estatais presentes no mercado interno, regional e internacional e transporte de carga não-regular.
Trabalhamos essencialmente em serviços contratuais especiais ou “ commuter” e onde despontam as maiores operadoras petrolíferas. Muito recentemente e com a abertura do mercado nacional, a SonAir começou a a efectuar voos para alguns destinos nacionais.
A SonAir opera essencialmente na República de Angola, mas encontra-se preparada para satisfazer as crescentes solicitações por parte dos mais diversos clientes que demandam destinos internacionais em África e também na Europa.
«Cento e trinta trabalhadores da companhia aérea Sonair irão integrar a partir de Março os quadros da transportadora aérea de bandeira TAAG, ...