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«Macau, China, 09 dez (Lusa) – A ANA-Aeroportos de Portugal está a desenvolver contactos para que seja criada, possivelmente em 2011, uma associação de operadores aeroportuários de língua portuguesa, disse à agência Lusa o administrador, Heitor da Fonseca.
“Estamos a desenvolver contactos preliminares para a criação de uma associação de operadores aeroportuários de língua portuguesa que seja um fórum de troca de experiências e de aprofundamento de temas que interessem a todos, com base no desenvolvimento de um plano de acção”, disse Heitor da Fonseca à margem da 3.ª Conferência de Aeroportos China-lusofonia, em Macau.
O responsável realçou que esta é uma “iniciativa em que a ANA tem vindo a trabalhar, estando à procura do momento para a poder lançar, talvez em 2011”, acrescentou.
O administrador da ANA sugeriu que a área da formação seja uma “área privilegiada da associação, com a realização anual de um seminário de alto nível para quadros superiores e outras iniciativas semelhantes, uma a duas vezes por ano, para quadros intermédios, que seriam alvo de ações especializadas”.
O objectivo é “valorizar todos os operadores aeroportuários dos países de língua portuguesa e reforçar toda a operação no seu conjunto”, salientou.
Ao considerar que “há ainda muito trabalho a fazer” pela cooperação no espaço lusófono, Heitor da Fonseca realçou que a criação desta associação se enquadra também nos objectivos de expansão da ANA.“Se nós temos a ambição de ir mais longe, o espaço lusófono é o espaço natural, onde mais facilmente colaboramos, temos um conhecimento da realidade e onde será mais fácil produzir resultados”, sustentou.
O responsável acrescentou que para o arranque da associação será necessário ainda “juntar os operadores aeroportuários de cada país, que irão depois acertar uma direcção e plano de acção”.
A 3ª. Conferência de Aeroportos da China e dos Países de Língua Portuguesa, que hoje terminou em Macau, contou com a participação de cerca de 90 representantes das autoridades de aviação civil, aeroportos e companhias aéreas da China e de seis países lusófonos – Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor-Leste.»

artigo publicado na página de internet “Lusa”
(9 Dezembro 2010)