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Air Macau alcançou em 2010 os maiores lucros de sempre, de 25,5 ME

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«Macau, China, 30 mar (Lusa) – A Air Macau alcançou em 2010 os maiores lucros desde a sua fundação, em 1995, de 231,8 milhões de patacas (20,5 milhões de euros), depois de perdas acumuladas desde 2005, disse hoje o vice-presidente, Zheng Yan.“Em 2009, perdemos cerca de 250 milhões de patacas (cerca de 22 milhões de euros), mas em 2010 tivemos uma grande viragem, alcançando os maiores lucros de sempre desde a fundação da companhia”, disse o vice-presidente da Air Macau no final da assembleia-geral da operadora aérea.
Zheng Yan atribuiu o recorde de lucros com uma “maior utilização das aeronaves, de cerca de sete horas para 8,8 horas médias de voo diárias, ‘code-shares’ com companhias como a Air Nippon, Korean Air e Air China, apoio do canal de vendas da Air China, exploração de novas rotas e aumento de outras frequências”.
A companhia de bandeira da Região Administrativa Especial da China transportou em 2010 um total de 1,3 milhões de passageiros, a maioria do continente chinês, o seu mercado “mais rentável”, segundo o vice-Presidente.
Entre 2005 e 2009, a Air Macau acumulou perdas de mais de 600 milhões de patacas (53 milhões de euros), uma situação que Zheng Yan atribuiu ao facto de a companhia “ter servido até 2008 o mercado de passageiros em trânsito de Taiwan para o continente chinês, já que não haviam ligações diretas entre os dois lados do Estreito”.
Com mais de 60 por cento do seu tráfego concentrado em Taiwan, a Air Macau acabou por “ser sacrificada com o início das ligações diretas com o continente chinês”, em 2008, salientou o responsável ao lembrar que, em 2009, a companhia, cujas perdas ultrapassavam o seu capital social de 400 milhões de patacas, foi obrigada a delinear um plano de reestruturação financeira para evitar a sua dissolução.
Plano que a Seap – detida em 75% pela TAP SGPS e Banco Nacional Ultramarino – decidiu não acompanhar, o que implicou em dezembro a redução da sua participação na Air Macau de 20 para 0,1 por cento e que foi em abril vendida ao grupo da Air China.
“Procurámos reposicionar a companhia para uma aposta nas ligações ponto a ponto, lançámos novas rotas, como Tóquio, Singapura e outras no continente chinês, aumentámos as frequências para a Coreia do Sul, Tailândia e principais cidades chinesas, o que nos permitiu aumentar as receitas”, explicou o vice-presidente.
A Air Macau, que continua focada no mercado chinês e no nordeste asiático, “vai este ano procurar manter os lucros e desenvolver a sua rede para aumentar o número de visitantes de Macau”, mas admite que a crise nuclear do Japão e a subida do preço do combustível são desafios a enfrentar.
A companhia mantém as ligações com Tóquio, mas admite vir a reavaliar esta rota se a crise nuclear de Fukushima se agravar.
Sobre as críticas de que a Air Macau tem sido alvo por parte de alguns pilotos que alegam falhas de segurança, Zheng Yan considera serem “exageradas”, mas admite que as 14 aeronaves da companhia com cerca de 10 anos “não se comparam a outras novas” e que, por isso, a companhia prevê uma renovação da sua frota.»

artigo publicado na página de internet “Lusa”
(30 Março 2011)

Publicado em 29 de Abril de 2010
TAP vende Air Macau e encaixa 1,75 milhões
Entre 2005 e 2008 a transportadora portuguesa perdeu 8,45 milhões de euros com Air Macau
Perdas constantes Nos últimos anos a TAP enquanto accionista da Air Macau vinha a absorver nas contas uma parte das perdas da empresa. Desde 2005 e até 2008, foram 8,45 milhões de euros perdidos.
Em 2005 a companhia portuguesa perdeu 631 mil euros, valor que duplicou em 2006, saltando para 1,98 milhões em 2007. Já em 2008 as perdas agravaram-se, com a TAP a suportar um prejuízo de 4,98 milhões da Air Macau – companhia com 16 Airbus e 950 trabalhadores. Contudo, esta empresa está agora convicta de que o pior já passou e que o ciclo de perdas já foi invertido.

 

 

 

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