«A EasyJet assinou hoje com o Ministério da Economia um memorando de entendimento para abrir uma base aérea em Lisboa em abril de 2012, que vai permitir criar 100 postos de trabalho.
O acordo implica a abertura de cinco rotas novas (Amesterdão,Copenhaga, Bordéus, Veneza e Astúrias) e a criação de 100 postos de trabalho locais, incluindo tripulações, administrativos e quadros diretivos.
“Já estamos a negociar com o Governo português há muito tempo, o que fizemos agora foi ratificar um primeiro acordo [assinado com o Governo de José Sócrates em março deste ano], e confirmar a abertura da nossa base”, explicou em declarações à Lusa, Javier Gândara, administrador-delegado para a Península Ibérica da companhia ‘low cost’ britânica.
A easyJet mantém os objetivos, entretanto anunciados, de levar a cabo um investimento total em cinco anos de 300 milhões de euros e de colocar a operar em Lisboa até um total de sete aviões ao longo do mesmo período, dois dos quais já a partir de 2012.
“Hoje já deslocamos de e para Portugal cerca de quatro milhões de passageiros. Este ano, em Lisboa, registámos cerca de dois milhões de passageiros (1,7 milhões), e pensamos aumentar este número em 225 mil com a criação das novas rotas”, anunciou Gândara.
“Mas a ideia é aumentar o nosso tráfego de passageiros em Lisboa para mais um milhão de passageiros, e chegar a cerca de três milhões”, acrescentou à Lusa o responsável da easyJet.
Operação depende do sucesso das novas rotas
O desenvolvimento desta estratégia, acrescentou o responsável, depende do sucesso que as novas rotas venham a comprovar. “O desenvolvimento do plano pode ser mais rápido ou mais lento consoante o desempenho comercial das novas rotas”, afirmou Javier Gândara.
A easyJet beneficiou de apoios do Governo português enquadrados no protocolo Iniciative.pt, disponível para as companhias aéreas a operar em Portugal dispostas a criar novas rotas, mas não esclareceu os montantes dos apoios envolvidos.
“Não podemos dar mais detalhes, isso terá que ser questionado ao Governo”, afirmou Javier Gândara, optando por sublinhar: “Sempre que nos dispomos a abrir rotas, estas têm que ser rentáveis por si próprias”.»
artigo publicado na página de internet “Expresso”
(27 Outubro 2011)
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