Entre o primeiro e o quarto anos de atividade da unidade, estima, a vertente de desmantelamento de aviões poderá criar 20 a 75 postos de trabalho diretos e quatro a 12 indiretos, a área de reciclagem quatro a 25 diretos e indiretos e a área de formação e investigação 20 indiretos.
A AeroNeo prevê “um ritmo de crescimento sustentado” para a unidade, que deverá desmantelar cinco aviões no primeiro ano e atingir os 18 no quarto ano, altura em que poderá aproximar-se de uma faturação anual de três milhões de euros.
A “originalidade” do projeto é a de conjugar, sob o conceito “GreenParts95”, todas as fases do percurso obrigatório de um avião em fim de vida, frisa a AeroNeo, sublinhando tratar-se de um projeto “inovador” no mundo.
Atualmente, “nenhum operador a nível global está em condições de fornecer o conjunto de serviços e fases” integrados no “GreenParts95”, refere, explicando que estão disponíveis alguns serviços de desmantelamento e reciclagem de aviões, mas “não de forma integrada”.
“A valorização de ativos aeronáuticos é uma visão nova desta atividade”, já que, atualmente, só é garantida a eliminação, explica, referindo que o projeto vai contribuir para resolver um “problema global”, ou seja, a acumulação de aviões em fim de vida, a valorização dos ativos e a pesquisa de destinos para os componentes e materiais recicláveis.
A unidade irá responder à procura de soluções num mercado em crescimento, refere, prevendo que serão gradualmente retirados de operação cerca de 12.500 aviões nos próximos 15 anos.
O número de aviões desmantelados na Europa é “bastante pequeno”, cerca de 150 por ano, e os três maiores operadores estão no Reino Unido e detêm 80% do trabalho, mas a abordagem não está focada numa “atitude verde” de maximização do reaproveitamento e da reciclagem e é “frequente a deposição de componentes valorizáveis”.
O conceito “GreenParts95” permite desmantelar aviões seguindo as “melhores práticas” ambientais, as peças poderão representar até 95% do valor comercial dos ativos desmantelados e a revenda ou aluguer asseguram o retorno do investimento e o resto é composto por metais preciosos ou não preciosos e químicos, que serão “valorizados ao máximo”.»
artigo publicado na página de internet “Sic Noticias”
(21 Novembro 2012)
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