«Uma contaminação dos tanques de combustível e do circuito de abastecimento das aeronaves no Aeroporto da Horta está a impedir desde quarta-feira o normal reabastecimento de aviões neste aeroporto dos Açores, revelou hoje o Governo Regional.
Os aviões que fazem escala no Faial têm, por isso, que ser reabastecidos noutras ilhas dos Açores, nomeadamente no Aeroporto das Lajes, na Terceira, mas, segundo assegurou uma fonte do executivo regional, o problema “não irá afetar as ligações aéreas com a Horta”.
A contaminação do jet-fuel (combustível usado pelas aeronaves) no Aeroporto da Horta vai, no entanto, provocar alguns atrasos nas ligações aéreas entre Lisboa e a Horta, já que os aviões da SATA Internacional e da TAP terão de fazer uma escala na Terceira para reabastecimento na viagem de regresso ao continente.
No caso das ligações entre as ilhas do arquipélago, asseguradas pela SATA Air Açores, os aviões com destino à Horta serão reabastecidos noutras ilhas.
Contactada pela Lusa, uma fonte da GALP, empresa que assegura o fornecimento de combustíveis no Aeroporto da Horta, afirmou que esta contaminação se deve à existência de níveis elevados de biodiesel no jet-fuel destinado às aeronaves.
Segundo esta fonte, novas amostras do combustível armazenado no Aeroporto da Horta já foram enviadas para o continente, tendo em vista verificar se o problema está a ser resolvido.
“Se as amostras confirmarem que já não há contaminação, as restrições ao reabastecimento de combustíveis no Aeroporto da Horta serão levantadas”, frisou, acrescentando que, caso contrário, provavelmente só na segunda-feira o jet-fuel será substituído.
O Aeroporto da Horta já esteve em 2009 cerca de 20 dias sem poder reabastecer as aeronaves devido a um problema semelhante, que afetou também os aeroportos de Ponta Delgada e de Santa Maria.
Numa nota hoje divulgada, o Governo dos Açores refere ter dado instruções à SATA para reabastecer os aviões com destino à Horta na vizinha ilha do Pico, mas essa opção não se revelou possível de concretizar por ainda não estar certificado o novo parque de combustíveis daquela infraestrutura aeroportuária, que será gerido pela empresa BENCOM.
Um alegado atraso no processo de certificação, que envolve a BENCOM e a BP, levou as autoridades regionais a abrir um processo de averiguações.»
artigo publicado na página de internet “Rtp Noticias”
(9 Agosto 2012)
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