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A NTSB e a FAA autorizam voos de teste aos Boeing 787 Dreamliner

O pedido da Boeing por voos de teste já fora avançado pelo Seattle Time. Mas o jornal norte-americano dizia então que os voos tinham como objectivo testar uma possível solução para os incidentes com as baterias de iões de lítio do Dreamliner, que são tidas como as causas dos principais incidentes.
A Reuters avança que as paragens já custaram à Boeing dezenas de milhões de dólares, um prejuízo que se estima que vá aumentar uma vez que ainda não existem avanços palpáveis nas investigações das equipas de segurança. Já as operadoras japonesas All Nipon Airways e Japanese Airlines, que entre ambas têm 24 dos 49 Dreamliner em activo, viram-se já forçadas a cancelarem centenas de voos à custa da suspensão do modelo.
Nas declarações conjuntas de quinta-feira, a NTSB – National Transport Safety Board e a FAA – Federal Aviation Administration indicaram novamente que não se registaram avanços consideráveis nas investigações até à data. Apenas a NTSB referiu que a equipa de investigadores fora capaz de isolar o incêndio na bateria do Dreamliner em Boston a uma das oito células da bateria de iões de lítio. Contudo, citada pela Reuters, a dirigente da NTSB afirma que não foram ainda identificadas as causas do incêndio.
Entre a autorização a voos de investigação e a possibilidade de um novo atraso na autorização de voo dos Dreamliner, os investidores parecem ter escolhido o estímulo da primeira. De acordo com a Reuters, as acções da construtora norte-americana valorizaram ligeiramente depois do anúncio da autorização dos voos de teste. Em todo o caso, as acções da empresa têm contrariado o registo de prejuízo: desde que a suspensão do Dreamliner foi anunciada, as acções da empresa norte-americana subiram 3%.»

Félix Ribeiro, artigo publicado no jornal “Público
(8 Fevereiro 2013)

 

baterias de iões de lítio

 

 

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