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Acidentes Aéreos – novas substâncias podem aumentar a segurança nos voos

Segundo Berlinschi, o desenvolvimento das substâncias durou cerca de sete anos e mobilizou uma equipe de 37 especialistas, dentre eles, químicos, físicos e engenheiros. “Os produtos foram testados em laboratório sob o monitoramento de especialistas líderes no campo da química e mostraram resultados excepcionais”, explica a CEO, que, por motivos comerciais, não revela a composição química das substâncias.
Ela avisa que já há empresas aéreas interessadas no uso das substâncias. “Nosso objetivo é que o produto possa ser implementado em todo o mundo, em todas as classes de aeronaves, minimizando assim as perdas humanas causadas por desastres aéreos”, diz. “Companhias aéreas de países da Europa, Estados Unidos, Oriente Médio, China e Rússia se mostraram muito interessadas no projeto.”
Se realmente cumprirem o que prometem, as substâncias podem diminuir consideravelmente as mortes em acidentes aéreos. “A atual taxa de sobrevivência em um acidente de avião é de 14%, mas com o uso dos sistemas de segurança SIAAB1 e SIAAB2, essa taxa vai ficar muito elevada, algo em torno de 98%”, estima Berlinschi.
O sistema seria de bom uso no Brasil, onde a taxa de mortes em acidentes aéreos é quatro vezes maior que a média mundial, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Por aqui, a taxa de acidentes com vítimas fatais em rotas de aviação comerciais é de 1,76 para cada um milhão de voos. Nos últimos dez anos, foram registrados 1.119 acidentes com aeronaves de empresas nacionais em território brasileiro, com 2.418 vítimas fatais.

Lucas Lucariny, adaptação do texto publicado na página de internet “Ciência Hoje”
(22 Abril 2014)

SIAAB1 usada no tanque de combustível

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SIAAB2 ameniza o impacto nos passageiros e na tripulação

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