O recente desaparecimento de um avião da Malásia e a queda de um bimotor brasileiro ainda não localizado no Pará trouxeram à tona a discussão sobre acidentes aéreos. Apesar da esperança de parentes de passageiros e tripulantes, na queda de aeronaves os finais trágicos ainda são o cenário mais provável. Se depender de um grupo de cientistas de uma empresa norte-americana, no entanto, isso pode mudar. Eles desenvolveram duas substâncias que prometem elevar consideravelmente as chances de sobrevivência em desastres aéreos.
As substâncias foram produzidas por cientistas do grupo liderado pelo engenheiro Alexander Balan, dono da empresa homónima Alexander Balan Engineering. Batizadas de SIAAB1 e SIAAB2, ambas sofrem transformações químicas e físicas que podem ser aproveitadas para aumentar a segurança nos voos.
A primeira substância pode evitar que a aeronave exploda durante uma colisão. Quando misturada ao combustível do avião (querosene), a substância faz com que o líquido adquira uma consistência de areia e impede que ele se inflame e cause a explosão. A ideia dos pesquisadores é que a SIAAB1 seja libertada no tanque de combustível somente se um sensor instalado no avião detectar uma queda iminente.
“O uso dessa substância dá alternativas aos pilotos de pousarem o avião em situações de emergência, em qualquer condição, sem o risco de explosão”, afirma a CEO da empresa responsável pela venda do produto, Irina Berlinschi.
Já a SIAAB2 ameniza o impacto que os passageiros e a tripulação sofrem quando o avião cai. Assim como a SIAAB1, ela só seria ativada quando sensores no avião detectassem a queda. A substância ficaria armazenada em cápsulas debaixo dos assentos e no teto e, ao ser liberada, se transformaria em uma espécie de espuma que preencheria todos os espaços do avião.
O funcionamento é similar ao dos airbags instalados em carros. A espuma evita que as pessoas se choquem e se machuquem. Após 30 segundos da liberação, a SIAAB1 volta ao estado líquido e permite a movimentação das pessoas.
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O motor direito do Boeing 737-800 da Air China incendiou-se na pista do aeroporto de Fuzhou, na província chinesa de Fujian, quando estava no caminho para a descolagem. ...