Um interior “mais leve, mais confortável e mais ecológico” é a proposta portuguesa para o futuro da aviação executiva, mostrada no pavilhão de Portugal no Salão de Aeronáutica de Le Bourget, em Paris.
A partir da fuselagem de um avião da construtora brasileira Embraer, quatro empresas portuguesas reunidas no projeto LIFE propõem uma área executiva “inspirada em estruturas naturais numa simbiose entre natureza e tecnologia”.
A secção de fuselagem, com seis metros de comprimento, ocupa o centro do pavilhão de Portugal no Salão de Le Bourget, um dos certames de aeronáutica mais importantes do mundo.
Responsáveis de várias empresas portuguesas, da Embraer e da Aicep Portugal Global (a agência portuguesa de investimento e comércio externo) participaram hoje no Salão de Le Bourget numa conferência de apresentação do “cluster” aeronáutico português, a par de várias sessões diárias que decorrem ao longo da semana sobre diferentes competências portuguesas.
Um interior que usa quase exclusivamente a cortiça e o couro, a utilização de iluminação “intuitiva”, o uso de fibras óticas e LED embebidos em painéis de cortiça, ecrãs táteis e um conceito de “tecnologia invisível” definem a proposta portuguesa para a aviação executiva, conforme explicou José Rui Marcelino, responsável da Alma Design.
O projeto LIFE reúne também a Corticeira Amorim, o INEGI (instituição na área da engenharia mecânica fundada a partir da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto) e a SETsa (do grupo Iberomoldes).
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