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TAP reforça ligações a Maputo e acaba com voos directos para Joanesburgo

«Companhia reforçou parceria com a LAM, que ficará com operação na África do Sul. Em contrapartida, a transportadora portuguesa aumenta presença em Moçambique.A partir de Junho, a TAP aumentará para quatro os voos semanais entre Lisboa e Maputo, através de um acordo de code-share com a moçambicana LAM, que será responsável por duas dessas ligações.
O Memorando de Entendimento firmado entre as duas companhias de aviação, membros da rede global Star Alliance, levará, assim, a um alargamento da presença da transportadora portuguesa no país, que, até ao inicio do Verão, manterá a operação actual: um único voo directo entre Lisboa e Maputo e outros três, com passagem por Joanesburgo.
Esta última cidade da África do Sul deixará de ser servida pela TAP, passando a LAM a ser responsável pelos voos entre Joanesburgo e Maputo, “com equipamento próprio e em horário conjugado com as chegadas e partidas de Lisboa”, esclareceu a companhia de aviação nacional em comunicado.
Está ainda a ser negociada uma nova frequência, para a Cidade do Cabo, com o mesmo modelo de operação. Os voos serão operados pela LAM, mas “terão também o código da TAP, possibilitando o check-in e despacho de bagagem para o destino final”, refere o documento.
Contactada pelo PÚBLICO, a transportadora portuguesa explicou que estas mudanças se enquadram numa estratégia de crescimento naquela região. “África é, em termos globais, um dos mercados estratégicos da TAP”, disse fonte oficial.
Apesar de a África do Sul, especificamente, “ter uma expressiva comunidade portuguesa”, a companhia de aviação decidiu deixar de operar directamente frequências para o país, mas argumenta que isso não trará prejuízos aos clientes.
“As soluções agora encontradas significam, de facto, um aumento da oferta com mais voos e a possibilidade de diversificação dos destinos. Não operando directamente para Joanesburgo, a TAP passa a oferecer um produto mais consistente, com mais oferta e estabilização de horários”, explicou, assumindo que esta ligação tem “sofrido quebras nos últimos anos”.
A aposta no mercado africano é para continuar, assegura a empresa, que criou uma delegação especial no país, liderada por Dionísio Barum. Os próximos frutos desta investida poderão surgir com o estabelecimento de um acordo com a South African Aiways, com a qual a TAP está em negociações.
Está em cima da mesa “um reforço dos acordos comerciais [que actualmente permitem ligações em code-share para Joanesburgo e ainda de Lisboa para Porto, Madeira e Faro], eventualmente abrangendo mais ligações intermédias”, acrescentou a companhia de aviação nacional.»

Raquel Almeida Correia, artigo publicado no jornal “Público”
(19 Janeiro 2011)

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