A saída da Euro Atlantic Airways (EAA) da STP Airways tem de ter a concordância do maior accionista, a própria euroAtlantic, além de implicar a alteração dos estatutos da empresa,
disse o fundador e presidente da companhia aérea portuguesa.
A EAA é o maior accionista da STP Airways, companhia aérea de bandeira de São Tomé e Príncipe, constituída por escritura pública a 23 de Junho de 2008 entre a Euro Atlantic Airways (37%), Estado de São Tomé e Príncipe (35%), Banco Equador (14%) e Golfo Internacional Air Service (14%).
Tomaz Metello, que admitiu em declarações à agência noticiosa Lusa a saída da companhia da STP Airways, “quando o entendermos”, disse que a Euro Atlantic Airways irá continuar a voar para São Tomé e Príncipe, “se quisermos”, uma vez que o acordo aéreo em vigor autoriza que qualquer companhia aérea efectue a ligação.
“Antes de existir a STP Airways, nós já voávamos para São Tomé e Príncipe”, reforçou.
As declarações do presidente e accionista único da Euro Atlantic Airways surgem depois de o governo são-tomense ter anunciado a intenção de terminar em Outubro o acordo para a gestão da STP Airways, abrindo a porta a novos parceiros.
A Euro Atlantic é responsável pela gestão da STP Airways, tendo igualmente um contrato para a realização dos voos da são-tomense para Portugal em regime de ACMI (aluguer que inclui avião, tripulação, manutenção e seguros) e de concessão do “handling”, operação que o governo são-tomense lhe quer retirar.
Tomaz Metello disse ainda que a concessão dos serviços de “handling” foi a condição para a empresa entrar no capital e na gestão da STP Airways, assegurando que sem esta operação não tem interesse em continuar a gerir a empresa são-tomense.
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