Oeiras vai acolher projeto do consórcio Magellan 500 para mobilidade elétrica voadora. O acordo entre a Câmara de Oeiras e o consórcio Magellan 500 vai ser formalizado na próxima quarta-feira, 31 de maio de 2023, no Salão Nobre do Palácio Marquês de Pombal , e “prevê o desenvolvimento das ações necessárias e adequadas ao estudo, projeção, criação e implementação de infraestruturas nas áreas da nova mobilidade aérea elétrica em Oeiras”. O projeto de mobilidade elétrica aérea “pretende instalar vertiportos para base de aeronaves eVTOL – veículos elétricos com descolagem vertical”, diz autarquia liderada por Isaltino Morais. Entre as intervenções previstas está a construção de “uma infraestrutura aeroportuária para operação de aeronaves elétricas e outras de descolagem e aterragem vertical, e respetivas infraestruturas de apoio”, lê-se no comunicado
Na perspetiva da Câmara Municipal de Oeiras, que tem vindo a apostar cada vez mais em novas soluções de mobilidade sustentável, as novas tecnologias assumem um papel cada vez mais relevante “num mundo em rápida evolução e que enfrenta o desafio das alterações climáticas”.
“Para os próximos anos, antevê-se o aparecimento de novas soluções de mobilidade vertical elétrica com base em aeronaves eVTOL (Electric Vertical Take-Off and Landing — Descolagem e Aterragem Vertical Elétrica)”, afirmou o município. Essas novas soluções deverão combinar a eficiência na utilização dos espaços de aterragem / descolagem, designados de vertiportos; a sustentabilidade da energia elétrica, sobretudo renovável; o funcionamento silencioso da propulsão elétrica e a conveniência da rapidez de deslocação a velocidades de cruzeiro anunciadas geralmente acima dos 250 quilómetros por hora.
De acordo com a câmara, “estas soluções de mobilidade vertical elétrica serão, certamente, formas de transporte de excelência, uma vez que a rapidez e conveniência são prioritárias, nomeadamente no mercado do turismo ou logística, com uma rápida ligação de acesso a aeroportos”. O projeto Magellan 500 prevê ainda a construção de um aeroporto na região de Santarém, que integra o Grupo Barraqueiro, e pretende desenvolver, numa primeira fase, os vertiportos que servirão de rápido acesso entre Oeiras e aquela região.
“Posteriormente, pretende-se o funcionamento em rede com outros vertiportos que se venham a estabelecer no território nacional”, adiantou o município de Oeiras.
Para a Câmara Municipal de Oeiras, este acordo “é mais um passo” do município na “longa tradição de liderança na área da inovação e tecnologia”, uma vez que se enquadra na estratégia municipal de captar novas soluções de mobilidade elétrica, sendo também uma prioridade a oposta no ambiente e sustentabilidade.
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