O Aeroporto Internacional de Narita registou um aumento do número de passageiros que embarcam com baterias de lítio nas bagagens despachadas (bagagens de porão)
apesar da proibição devido ao risco de incêndio. As baterias de lítio incendeiam-se com os impactos ou mudanças de temperatura, e é proibido segundo a Lei de Aeronáutica Civil e o acordo da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) que os passageiros embarquem com baterias de lítio nas bagagens de porão.
As baterias de lítio são usadas em smartphones, câmaras digitais, e podem ser transportadas na cabine. De acordo com dados do Aeroporto Internacional de Narita, em abril de 2015, 2.281 baterias de lítio foram encontradas através do raio-X nas bagagens de porão. O número mensal de descobertas chegou à marca de 5.000 pela primeira vez em outubro de 2015, antes de atingir um recorde de 6.472 em agosto deste ano.
Em Narita, sempre que uma bateria de lítio é localizada numa bagagem de porão, o passageiro é chamado ao balcão de check-in ou à porta de embarque para retirá-la.
O Aeroporto Internacional de Narita, inaugurado em 20 de maio de 1978, é o mais importante do Japão em termos de tráfego internacional e o segundo mais movimentado do país. Opera voos nacionais e internacionais na Ásia, Europa, Oceania, Oriente Médio, América do Norte e África.
O primeiro Boeing B777 da Emirates, num total de 81, já está a ser submetido a uma remodelação do interior da cabine (retrofit), voltando à operação a partir de 11 de agosto. O processo demorará ...