pista73.com

conteúdos de aviação comercial

Inicio

Ground Handling, Europa

Ground Handling – Aviapartner com solução de compra para a Groundforce

Solução em cima da mesa pode levar o grupo belga de handling a comprar a posição de Alfredo Casimiro ao Montepio por 2 milhões de euros.

Mas há condições: TAP tem de dar “ok” ao acordo e a litigância deve ser reduzida a zero É mais um passo a aproximar os belgas da Aviapartner à Groundforce. As equipas da multinacional de handling e do Bison Bank – este mandatado pelo Banco Montepio – têm em cima da mesa uma solução para a entrada da Aviapartner no capital da Groundforce, através de uma opção de compra das ações de Alfredo Casimiro, que o Montepio está – desde julho – livre de executar por incumprimento do serviço da dívida. Os belgas não estarão dispostos a dar muito pelas ações – um valor em torno dos dois milhões de euros – e, ainda assim, estão preparados para condicionar o pagamento ao cumprimento de vários pressupostos. O primeiro é a ausência de qualquer litigância proveniente de Alfredo Casimiro sobre esta matéria; o segundo é o acordo da outra acionista da Groundforce, a TAP. Acordo para quê? Para obter uma de duas coisas: a ajuda da TAP para acabar com a insolvência – o que implicaria um pedido e uma decisão nesse sentido da juíza que gere o processo, mas também o acordo de uma maioria de credores – ou, em alternativa, a concordância da TAP para que a empresa possa ajudar a moldar o plano de recuperação que está a ser feito pelos administradores de insolvência – Pedro Pidwell e Bruno Costa Pereira – e que terá de estar fechado daqui a pouco mais de dois meses.

Por quanto foi vendida a Groundforce? – 25 mar 2021
A participação de 50,1% no capital da SPdH foi vendida por três milhões de euros, o que corresponde ao valor mais baixo do intervalo que foi fixado pela TAP para esta alienação (entre três a seis milhões de euros). A este valor, acrescia 20% do EBITDA (margem bruta) obtida nos primeiros dois anos de gestão privada, o que veio a dar os 3,7 milhões de euros que é um número consensual entre as partes. Mas havia uma condição para a execução do pagamento, a obtenção via concurso das licenças de operação de handling nos principais aeroportos que estavam a chegar ao fim e, sem as quais a Groundforce não tinha valor.

Artigos relacionados

Mais em Europa, Ground Handling (119º de 1481 artigos)

Os sindicatos dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) e dos Trabalhadores de Handling, da Aviação e Aeroportos (STHA) assinaram o acordo de empresa na Groundforce, abrindo caminho à ...