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Carta de operações entre a Força Aérea e a NAV aumenta capacidade aeroportuária a partir de abril de 2020

«A NAV – Navegação Aérea de Portugal e a Força Aérea acordaram a libertação de “espaço aéreo militar de Sintra para a atividade civil”, que irá facilitar a operação do aeroporto Humberto Delgado

, segundo o Governo.
Em comunicado, o Ministério das Infraestruturas e Habitação (MIH) revelou que este entendimento, na sequência de uma resolução do Conselho de Ministros de 12 de junho, será concretizado através da “celebração de uma nova carta de operações entre estas duas entidades”.
A tutela indicou que esta nova carta irá viabilizar “a implementação de novos procedimentos de navegação aérea na aproximação a Lisboa, com o designado sistema ‘point merge’ favorecendo uma eficiente sequenciação das aeronaves nas chegadas”.
Graças a esta alteração estão, “assim, reunidas condições para que, do lado da navegação aérea, a operação no Aeroporto Humberto Delgado tenha melhorias significativas já no próximo verão IATA 2020, com reflexos nos movimentos controlados”, garante o MIH.
No mesmo comunicado, o executivo reconheceu “o esforço e o empenho da Força Aérea Portuguesa e da NAV Portugal no trabalho que tem sido desenvolvido no processo de expansão da capacidade aeroportuária da região de Lisboa e, em particular, na gestão dos fluxos de aeronaves militares e civis, sem comprometer a atividade de cada uma das instituições”.
A tutela acredita que foi, com este acordo, “dado mais um passo decisivo para aumentar a capacidade aeroportuária com o projeto de infraestruturas de ampliação do Aeroporto Humberto Delgado e de construção de um novo aeroporto complementar na Base Aérea n.º 6, no Montijo”.
Num comunicado separado, a NAV especificou que este acordo “faz parte de um plano gradual de aumento de capacidade do sistema aeroportuário de Lisboa, permitindo à NAV Portugal implementar, já a partir de abril de 2020, um sistema mais eficiente de encaminhamento de tráfego aéreo”, ou seja, o sistema ‘point merge’.
Além disso, disse a entidade, o entendimento atingido “vai permitir a utilização, pelo tráfego civil, de parte do espaço aéreo sob responsabilidade militar, sendo o primeiro passo de um plano de restruturação do espaço aéreo nacional”.
No passado dia 21 de maio, o MIH anunciou que os vários agentes envolvidos na operação do aeroporto estavam a trabalhar no reforço de meios na segurança, processamento de bagagens e automatização, entre outras medidas, para fazer face ao verão.»

Inácio Rosa/LUSA, artigo publicado na página de internet “Observador
(28 Junho 2019)

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