A Madeira impedida de exportar atum rabilho por via área por limitação da máquina de raio-X do terminal de carga no aeroporto internacional da Madeira.
O atum rabilho, capturado ao largo do arquipélago, ultrapassa “largamente” os 200 quilos e não pode ser exportado devido à falta de equipamento.
“O nosso objetivo é colocar fora da região produtos de excelente qualidade que não estão a ser devidamente aproveitados, falo do caso particular do atum rabilho”, referiu o secretário regional do Mar e Pescas, Teófilo Cunha, em comunicado, alertando para a dificuldade em escoar a espécie devido ao seu peso.
“Da parte aérea o transporte existe, há capacidade, não há nenhum problema”, refere Teófilo Cunha, sublinhando que o atum rabilho precisa de um “transporte rápido” para chegar ao exterior, sendo que o seu preço no mercado regional ronda os 10 euros por quilo, ao passo que no mercado internacional atinge os 100 euros por quilo.
O governante diz que os problemas encontrados no decurso das reuniões de trabalho com o responsável da MAIS – Madeira Air Integrated Soltuions e o diretor do Aeroporto da Madeira “são para resolver”.
As soluções apontadas, para já, passam por ser o próprio Governo Regional a criar uma entidade com o selo de “expedidor certificado”, ou esse papel ser assumido por um privado ou, por fim, a aquisição de uma nova máquina de verificação, com capacidade suficiente para ajudar à exportação dos produtos regionais e ao crescimento das empresas”, indica.
Madeira Air Integrated Solutions (MAIS), que suspendeu em junho os voos regulares de carga aérea para os Açores, volta a garantir o transporte de correio e produtos perecíveis e urgentes, para S. Miguel ...