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Depois de uma semana intensa de trabalho, a transportadora aérea cabo-verdiana (TACV) encerrou a sua quinta auditoria IOSA (IATA Operational Safety Audit) esta sexta-feira, 21, na cidade da Praia, cujo objectivo foi verificar se a empresa está a cumprir os requisitos para pertencer a esta associação. A auditoria é exigida a todas as companhias que são membros da IATA, feita de dois em dois anos e dos 53 países do continente africano, Cabo Verde é o 19º, cuja companhia aérea é admitida como membro da IATA e a primeira da região CEDEAO.

Esta auditoria foi feita por uma organização norte-americana GHS Aviation Auditing que abarcou os manuais e procedimentos de oito áreas da companhia, nomeadamente organização e sistema de gestão, operadores de voo, controlo operacional e despacho, manutenção técnica e engenharia, operações de cabine, operações de terra, operações de carga e gestão de segurança.
As equipas operacionais mostraram-se satisfeitas com os resultados da auditoria porque a TACV é uma companhia que conseguiu manter a sustentabilidade técnica e operacional dentro dos padrões exigidos pela IATA, segundo Hélder Cruz, director da qualidade e segurança.
Finalmente, João Pereira Silva, presidente dos Transportes Aéreos de Cabo Verde, enaltece o esforço que as equipas têm feito e “espera que a companhia continue a merecer a confiança dos seus clientes, dos seus parceiros e que continue a trabalhar de acordo com os standards da IATA”.

A TACV, fundada em 1958 e com base de operações no Aeroporto Internacional Nelson Mandela, na Praia, é a operadora de bandeira cabo-verdiana e a única que realiza voos domésticos.