O Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, no Sal,(código IATA – SID, código ICAO – GVAC) dispõe de um “novo e moderno” sistema de controlo biométrico automatizado (eGates-fronteiras eletrónicas)
. A implementação deste projeto de reforço da segurança aeroportuária e fronteiriça permite às fronteiras aéreas de Cabo Verde padrões “mais avançados de segurança”, e com “impacto direto” na redução do tempo de espera dos passageiros, contribuindo para “a valorização” de Cabo Verde enquanto País e destino turístico seguro.
O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, referiu que Cabo Verde está na lista dos países “mais seguros do mundo” para turistas visitarem em 2021, sublinhando que para chegar a este ponto o Governo teve que “trabalhar duro”.
“É uma aposta na modernização dos nossos aeroportos e das nossas fronteiras, que passam a ser dotados com os padrões mais avançados de segurança e referenciados com as melhores práticas daquilo que existe no mundo”, concretizou, enfatizando que os eGates chegam no momento em que, devido à covid-19, “é importante” uma gestão otimizada da segurança fronteiriça.
“Garante a simplificação dos procedimentos de controlo e gestão equilibrada do binómio controlo de segurança/facilitação da circulação, com redução do tempo de espera, maior eficiência e crescente satisfação dos passageiros”, sublinhou.
Ulisses Correia e Silva reiterou que Cabo Verde ganha com o reforço da segurança aeroportuária e fronteiriça, já que aumenta o nível de segurança e confiança “fundamental” para o relançamento da economia.
“A concretização deste projeto acontece num momento em que apostamos forte na retoma da economia, particularmente do turismo”, finalizou, acentuando que a segurança tem sido prioridade do seu Governo, para garantir segurança dos cabo-verdianos e de todos que escolhem Cabo Verde como destino de férias, de investimento, de trabalho ou de residência.
No seu discurso, o presidente do conselho de administração da Empresa Nacional de Segurança Aérea (ASA), Jorge Benchimol, por seu lado, considerou que este passo é não só o reforço da segurança, mas também a introdução de “elementos de inovação” que projetam os aeroportos de Cabo Verde e toda a atividade de controlo fronteiriço num “patamar diferente”.
Jorge Benchimol lamentou, entretanto, o facto de o evento ter acontecido, “infelizmente” num aeroporto sem atividade, esperançado, porém, em dias melhores. “Dias melhores virão, certamente. Tudo faremos para que possamos voltar ao que vimos até 2019”, sintetizou.
O arquipélago de 10 ilhas foi atingido por problemas na aviação, com o governo revisando um plano para lançar a sua própria companhia aérea após a Bestfly, sediada em Angola, ter desistido no início ...