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Aeroporto Internacional de Beja (BYJ) a funcionar como plataforma logística

Um grupo económico com origem em Macau e negócios no Alentejo propõe que o Aeroporto de Beja seja usado como plataforma de transporte de carga aérea entre Portugal e a China, indicando que a ideia esteve em cima da mesa num encontro realizado no próprio aeroporto com três membros do Governo. A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, diz que o aeroporto tem tem condições para funcionar como plataforma logística, em interligação com os empresários. “Se há algo pelo qual a ministra da Coesão é conhecida há muito tempo é por defender a ideia de que o Aeroporto de Beja tem um potencial de exploração muito grande”, afirmou a governante.
Reuniões técnicas, a 23 de março, além de Ana Abrunhosa, contou com a participação do ministro das Infraestruturas, Eduardo Galamba, assim como uma secretária de Estado, o embaixador da China em Portugal, empresários deste país asiático e portugueses, entre outros convidados. Segundo a ministra da Coesão, “a visita foi organizada por um conjunto de empresários portugueses, que associaram à visita a um conjunto pequeno de empresários chineses e o embaixador” da China.
A comitiva deslocou-se a “explorações agrícolas” com “produção de energia e projetos apoiados com fundos europeus e, depois, propiciou-se a visita ao Aeroporto de Beja, mas numa perspetiva de se perceber para as empresas o potencial que o aeroporto tem em termos de plataforma logística”.
“É um aeroporto que não tem slots, ou seja, é mais fácil o movimento de aviões e, portanto, foi uma visita de trabalho como normalmente fazemos”, resumiu Ana Abrunhosa. A governante, que disse não ter falado com os empresários chineses, mas apenas com os portugueses, pretendeu perceber da parte destes “as necessidades que tinham, porque muitos deles fazem a produção de carne de vaca, portanto, criam os animais e, simultaneamente, têm painéis solares”. “Não podemos ignorar que o Alentejo é talvez das regiões do mundo onde a produção de energia a partir do Sol tem melhores condições e hoje o transporte de energia é ainda caro”, referiu. Portanto, “as empresas que usam muita energia nos seus processos de produção, enquanto não encontrarmos uma solução de armazenamento de energia e de transporte de energia, é óbvio que estes territórios que produzem energia são atrativos para as empresas se implantarem e a existência de um aeroporto que possa ter e tem condições para também ter uma plataforma logística é importante”, defendeu.

 

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