A empresa de assistência em escala, Groundforce Portugal, garantiu 79% das vendas conseguidas no ano passado nas operações do aeroporto Humberto Delgado (Lisboa), cerca de 98 milhões
do total de 124,3 milhões de euros alcançados no ano passado.
Para o presente exercício, as estimativas da Groundforce, a que o Jornal Económico teve acesso, apontam para um valor percentualmente inferior, 77%, mas para um valor absoluto superior, de cerca de 105,3 milhões de euros.
O segundo aeroporto na atividade da Groundforce é o do Porto, que valeu 17,1 milhões de euros em 2017 (14% do total). Para 2018, as previsões apontam para um contributo de 16%, para um total de 21,5 milhões de euros.
O aeroporto do Funchal, que no ano passado contribuiu com 6% para as vendas da Groundforce, com oito milhões de euros, vai baixar a sua relevância em 2018: estimativas de 5%, e de um total de 7,3 milhões de euros de vendas. Ainda na Madeira, o aeroporto do Porto Santo, de que a Groundforce é o único ‘handler’, vai manter a sua posição residual, embora em perda: de 825 mil euros de vendas para 697 mil euros previstos para 2018, reduzindo para menos de 1%.
Em sentido contrário, estará o aeroporto de Faro que em 2017 valeu apenas 109 mil euros de vendas (menos de 1%) e em 2018 deverá gerar vendas de 2,4 milhões de euros (2%).
As previsões de vendas globais da Groundforce para 2018, na casa dos 137,1 milhões de euros, a confirmarem-se, deverão traduzir um crescimento de 10,35% face ao ano passado, sendo de recordas que as vendas da empresa no ano passado já representaram uma subida de 9,1% face a 2016.
Nuno Miguel Silva, adaptação do texto publicado na página de internet “Jornal Económico“
(9 Maio 2018)
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