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Aeroporto de Lisboa – A Indra implementa o “Plano de Operações Aeroportuárias”, o mais avançado atualmente

A Indra desenvolveu um projeto pioneiro para o aeroporto de Lisboa da ANA – Vinci Airports, que proporciona ao aeródromo português um nível de integração sem precedentes com o controlo europeu, através da integração do Plano de Operações Aeroportuárias (Airport Operations Plan – AOP), com o Plano de Operações da rede europeia de navegação aérea (Network Operations Plan – NOP).  A solução da Indra facilita uma maior visibilidade e previsibilidade de voo, proporcionando ao aeroporto e a todos os seus intervenientes o melhor quadro de ação em torno de uma consciência situacional comum, bem como a deteção precoce de desvios de horários, minimizando assim potenciais atrasos, custos e emissões associadas. Isto é possível porque, pela primeira vez, o sistema AOP da Indra, implementado no aeroporto de Lisboa, troca informações sobre a chegada de voos com o Network Manager Operations Center o gestor da rede europeia de navegação aérea e antecipa o envio de informações sobre as partidas, a partir do momento em que as companhias aéreas emitem o plano de voo, que pode ser cerca de 20 horas antes da partida, em comparação com as três horas de antecedência dos aeroportos mais avançados (CDM – Colaborative Decison Making) que fornecem atualmente estas informações. Desta forma, o Aeroporto de Lisboa está a entrar num novo nível de aeroportos AOP-NOP, o que aumenta a precisão dos dados e antecipa o conhecimento da situação no aeroporto por parte do controlo europeu, que não só tem informações sobre o plano de voo, ou seja, a aeronave uma vez no ar, como também sobre todo o processo, incluindo o que acontece no aeroporto.
O projeto LIS-IAOP, desenvolvido pela Indra para o Aeroporto de Lisboa da ANA – Vinci Airports, foi financiado pela União Europeia através da CINEA, a Agência Executiva Europeia para o Clima, Infraestruturas e Ambiente. É um primeiro marco para assegurar uma melhor visibilidade e previsibilidades dos voos através da rede europeia de tráfego aéreo, melhorando a coordenação, a gestão e a capacidade do tráfego aéreo no
continente.
Quanto mais aeroportos trocam este nível de informação de partida e chegada e se tornam AOP-NOP, maior é a visibilidade do que está a acontecer em toda a Europa e melhor pode ser gerido. Por conseguinte, os 30 principais aeroportos terão de ter este nível de integração até 2027, conforme o mandato da Comissão Europeia (Regulamento, nº2021/116), para o qual terão de realizar projetos semelhantes, que também serão apoiados pela agência europeia CINEA.
“Este projeto para o Aeroporto de Lisboa foi possível graças à experiência anterior da Indra no SESAR, onde foi possível trabalhar, testar e validar diferentes desenvolvimentos que contribuíram para tornar o nosso produto “Plano de Operações Aeroportuárias”, o mais avançado atualmente em funcionamento. Ser líder nesta aérea de cooperação entre a gestão aeroportuária e a gestão do tráfego aéreo na Europa reforça a liderança tecnológica da Indra e posiciona a empresa para futuros contratos noutros aeroportos europeus”, refere Lídia Muñoz Perez, diretora de Portos e Aeroportos no mercado de mobilidade da Indra.
Definição
«Plano de operações aeroportuário» ou «AOP»: um plano dinâmico único, comum e cooperativo, à disposição de todas as partes interessadas operacionais pertinentes que proporcione o conhecimento comum da situação para otimização dos processos;
«Plano de operações da rede» ou «NOP»: um plano, e respetivas ferramentas de apoio, elaborado pelo gestor de rede, em coordenação com as partes interessadas operacionais, para organizar as suas atividades operacionais a curto e médio prazo de acordo com os princípios orientadores do plano estratégico da rede, e que inclui, para a parte específica consagrada à conceção da rede europeia de rotas, o plano de melhoria da rede europeia de rotas

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