«Há até 30 mil empregos em risco no aeroporto Charles de Gaulle Os trabalhadores subcontratados estão em grande maioria. Juntam-se os da Air France e do operador aeroportuário ADP.
Os sindicatos já falam numa “hecatombe no emprego” para se referirem aos despedimentos que estão a assolar o aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. Só na Air France estão previstos 7.600 despedimentos e outros 1.500 na ADP.
Diretor-adjunto do operador aeroportuário responsável por tudo o que mexe no aeroporto, Marc Deman prevê que, num universo de 94 mil trabalhadores, venham a desaparecer entre “20 mil a 30 mil de empregos até meados de 2022”.
Na representação dos assalariados, os sindicatos – CGT e a SUD-Aérien, nomeadamente – advinham um cenário pior, tendo em conta que parte destes trabalhadores não tendo sequer um vínculo efetivo com as empresas a quem emprestam a mão de obra, argumentam que as estimativas “estariam muito abaixo da realidade porque não têm em conta o destino desses 20 a 30 mil trabalhadores temporários”.
Além dos balcões de check-in e dos técnicos que operam nas pistas, há muito mais num aeroporto. Com o regresso à atividade em câmara lenta, agora agravado pela obrigatoriedade da apresentação dos testes negativos no momento do embarque, as empresas de aluguer de automóveis, os hotéis e os restantes operadores turísticos estão a preparar-se para executar planos sociais em nome da sobrevivência»
Os Open Air Days da Multitempo by Job&Talent estão de volta de 10 de janeiro a 17 de janeiro de 2024. Esta é uma ação de recrutamento para os aeroportos do Porto (OPO), Lisboa (LIS) , Faro (FAO) e ...