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Ground Handling, Europa

A Groundforce Portugal na mira da National Aviation Services (NAS)

A National Aviation Services (NAS), uma empresa do Kuwait, é uma das interessadas em ficar com a Groundforce. A NAS, que apesar do nome tem capitais privados, é uma subsidiária da Agility Public Warehousing Company, um grupo do setor da logística,  cotado na bolsa do Kuwait, com um valor bolsista superior a 7 mil milhões de dólares. Está presente em aeroportos no Médio Oriente, África e Ásia, emprega mais de seis mil trabalhadores e conta com a Emirates, a British Airways, a Air France ou a Lufthansa entre os principais clientes.
A Groundforce não é a única empresa na mira da National Aviation Services na Europa. Está a tentar adquirir o grupo de serviços aeroportuários britânico John Menzies, tendo feito uma oferta de 469 milhões de libras, rejeitada já esta semana.
“A empresa (Groundforce) não está à venda. Há a possibilidade de uma recapitalização”, que fará parte do plano de reestruturação que terá de ser discutido e aprovado pelos credores, explicou o administrador, que com Pedro Pidwell assegura a gestão. Para isso acontecer é necessário que a declaração de insolvência transite em julgado, o que depende do fim do recurso apresentado pela Pasogal, a empresa de Alfredo Casimiro que era a maior acionista da Groundforce. A insolvência da Groundforce foi decretada pelo tribunal a 4 de agosto. A 22 de setembro, a assembleia de credores aprovou a manutenção da atividade da empresa e a apresentação de um plano de recuperação pelos administradores de insolvência. Bruxelas também impôs à TAP a alienação da participação de 49% na Groundforce até 2025.

 

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