Plataformas e amarrações
Acondicionar e amarrar a carga nos porões das aeronaves, aproveitando a máxima capacidade do avião, segundo o plano de carregamento.
Acondicionar e amarrar a carga nos contentores ou paletes seguindo as normas de segurança.
Fazer o calculo das plataformas e amarrações.
Matérias
Máximo de peso por determinada área (Maximum Floor load) – Definição e cálculo
Máximo de peso por cada secção do pavimento (Maximum Running load) – Definição e cálculo
Área de contacto – Definição e cálculo
Plataformas
Volume
Dimensões
Área de contacto
Tábuas
Espessura
Área
Peso
Número de tábuas
Material de amarração
Grampos de fixação simples e fixação dupla
Resistências e validade das cordas e precintas estreitas e largas
Amarrações
Cálculo
Gravidade Factor “G”
Forças dianteiras, traseiras, ascendentes e laterais
Olhais de fixação do avião
Limitações no carregamento
Amarração nos ULDs
Cálculo das unidades
Gravidade Factor “G”
Princípios básicos
Limitações no carregamento
Resistências
Da amarração
Dos olhais de fixação
Material
Mensagens
Requisição
A construção da aeronave é feita por aros (stations STA) e longarinas sendo as resistências estabelecidas pelo fabricante.
Valores estabelecidos pelo fabricante
Plataformas
Os pavimentos dos porões de cada avião têm uma resistência que lhe permite suportar um máximo de peso por determinada área Maximum Floor Load (Max.Floor Load ou Max.Floor Loading) é normalmente em Kg/m2 e estabelecido pelo fabricante.
Os pavimentos dos porões de cada avião têm uma resistência que lhe permite suportar um máximo de peso por cada secção do pavimento medida no sentido do voo Maximum Running Load (Max.Running Load) é expresso normalmente em Kg/m e estabelecido pelo fabricante
Área de contacto
Área de contacto de um volume é a parte do volume que fica em contacto físico com o pavimento
A área de contacto varia com a posição em que o volume é carregado
Toda a carga (tráfego load ) num avião em movimento viaja à mesma velocidade do avião, se essa velocidade variar subitamente o tráfego continuará com a velocidade em que viajava e pode facilmente danificar o avião e por em risco a segurança.
Estas alterações de velocidade manifestam-se especialmente na desaceleração, no momento da aterragem/travagem, na aceleração no momento da descolagem ou durante o voo com turbulência.
O tráfego é submetido à ação das forças:
Dianteira – forças longitudinais que atuam sobre o tráfego load durante a descida e aterragem. O tráfego tende a deslocar-se para a frente. São particularmente severas em emergências.
Traseira – resultante da aceleração para a descolagem. O tráfego tende a deslocar-se para trás
Ascendente – resultante da entrada do avião em poços de ar. O tráfego tende a afastar-se do pavimento
Laterais – actuam durante o voo com turbulência. O tráfego tende a deslizar para os lados
NAA – national aviation authority of the State of the operator
Algumas das mercadorias que podem ser carregadas incluem carga geral, como EPI e roupas, produtos farmacêuticos que podem ser mantidos a uma temperatura entre 15ºC e 25ºC e produtos perecíveis, como flores, frutas e legumes secos e sem cheiro. A carga carregada na cabine de passageiros necessita de ser carregados em contentores de cadeiras seat containers ou embalada em caixa de plástico ou papelão, de acordo com os regulamentos apresentados pela IATA (04 maio 2020)
Casos em que é necessária a amarração na cabine
Qualquer volume na cabine deve seguir sempre amarrado secured or restrained, excepto:
se o volume pesar até 18 Kgs e possa ser colocado debaixo dos assentos ou em bagageiras fechadas
ou carregados em contentores de cadeiras seat containers.
A montagem dos contentores de cadeiras será feito nas últimas filas
O Terminal de carga deverá escolher, separar e pesar a carga que segue na cabine
A carga para a cabine não poderá estar sujeita a derrames, nem ter qualquer cheiro assim como cintas metálicas ou arestas que possam danificar o interior da cabine.
É proibido o transporte na cabine de carga perigosa Dangerous goods
Cabe ao OAE/operador ao voo acondicionar a carga para que durante o voo a mesma não se desloque
A carga nos contentores de cabina não pode ultrapassar a altura dos bancos
O limite de carga será de 75 Kgs por banco
Os contentores após o carregamento devem ser devidamente fechados
O carregamento no avião N/B narrow body poderá ser feito pela porta traseira dos passageiros ou utilizando um tapete pela porta da galley
O TTAE/placa deve supervisionar toda a operação
Transporte de coalas na cabine
Os coalas são animais muito sensíveis, pelo que não iriam sobreviver no porão da aeronave. Por essa razão, viajaram na cabina, que foi preparada para este transporte especial, lado a lado com os demais passageiros. Naturalmente, não tinham cadeiras reservadas, mas foi-lhes proporcionado o máximo conforto. Viajaram numa caixa que simulava o seu habitat: um tronco aparafusado à base, para se agarrarem ao longo do percurso, e ramos de eucalipto, que constituem o seu alimento. Os dois coalas estiveram sempre sob observação atenta de Filomena Alves, tratadora do Zoo de Lisboa, verificando os níveis de stress e de temperatura dos animais. Trata-se de um mamífero marsupial, que habita vastas áreas da Austrália e é considerada espécie ameaçada. Há apenas 33 coalas na Europa, distribuídos por sete parques zoológicos. No âmbito de um programa de preservação desta espécie, a Associação Europeia de Zoos e Aquários promove, sempre que necessário, o intercâmbio de coalas entre parques zoológicos.
Casos em que é necessária a amarração porões a granel load in bulk holds
Volumes com 150 Kgs ou mais
Volumes que necessitam ser carregados sobre plataformas a fim de não exceder o Max.floor/Max running load
Volumes que pelo seu tipo ou forma ( peças salientes, arestas cortantes ) possam danificar o avião
Volumes com setas de posição
Cálculo
-Olhais de fixação do avião
-Limitações no carregamento
No avião
Porões/compartimentos
Nos ULD/bays
-Paletas ou contentores
Fator “G” ( gravidade ) na cabina e nos porões
Durante o voo o peso de um volume pode aumentar “n” vezes devido à aceleração ou desaceleração,este factor de mudança chama-se fator G (gravidade)
Na Cabine
As forças dianteiras correspondem a 9.0, significa que qualquer volume é submetido a uma força dianteira correspondente a nove vezes o seu peso
Nos Compartimentos de carga ( porões )
As forças ascendentes correspondem a 3.0, significa que qualquer volume é submetido a uma força ascendente correspondente a três vezes o seu peso
O factor “G” depende essencialmente da direcção da força,tipo de avião e local onde o volume é carregado
Material de amarração
Grampos simples
Grampos de fixação simples (Grampos simples) Single Stud Fitting W/ Stainless Steel Ring
O fabricante dos grampos tem que definir as resistências das forças ascencionais e laterais.
As resistências dos olhais de fixação do avião são definidos pelo fabricante da aeronave.
Para calculo das amarrações as resistências dos grampos e dos olhais têm que estar definidas.
Grampos duplos
Grampos de fixação dupla (Grampos duplos) Double Stud Fitting with O-Ring
O fabricante dos grampos tem que definir as resistências.
As resistências dos olhais de fixação do avião são definidos pelo fabricante da aeronave.
Para calculo das amarrações as resistências dos grampos e dos olhais têm que estar definidas.
Cordas
Precintas/cintas de aperto estreitas
Precintas largas
Precintas/cintas de aperto largas
Boeing 777 desce mais de 8.000 metros em 8 minutos devido a “problema de pressurização” – 15 setembro 2923
Um voo da United Airlines com destino a Roma regressou a Nova Jérsia, nos EUA, pouco depois da meia-noite de quinta-feira (14/09/2023) “para resolver uma possível perda de pressão na cabina”, avança a CNN Internacional que cita um comunicado da companhia aérea.
A bordo do Boeing 777, que aterrou em segurança, seguiam 270 passageiros e 14 tripulantes.
Segundo o site FlightAware, o avião desceu rapidamente, durante cerca de 8 minutos, dos 37.000 pés para cerca dos 9.000 pés, uma diferença de 28 mil pés (8.534 metros). A descida teve início às 22:07 e estabilizou às 22:15.
Turbulência forte fere passageiros no Havai – 23 dezembro 2022
O voo da Hawaiian Airlines (HAL 35) transportava 278 passageiros e 10 tripulantes, tendo aterrado no Aeroporto de Honolulu por voltas das 10:50 locais, (19:50 em Portugal Continental). Imediatamente, os serviços de emergência locais receberam um alerta para esta situação, cerca das 11:00 locais (20:00 em Portugal Continental), tendo transportado 20 passageiros para unidades hospitalares daquela cidade.
Mesmo com os mais sofisticados métodos de previsão que fazem parte da construção dos aviões de hoje em dia, tudo indica que esta situação ocorreu de forma repentina. Segundo testemunhos de passageiros, o avião registou duas súbitas perdas de altitude antes que todos os passageiros tivessem tido tempo de apertar os seus cintos. Isto provocou ferimentos sérios na cabeça (traumatismos) bem como lacerações, hematomas e perda de consciência.
Sete feridos em voo da Qantas devido a turbulência – 08 janeiro 2012
Sete passageiros ficaram feridos, tendo quatro receberam tratamento hospitalar depois de um A330 da Qantas ter sido atingido por forte turbulência num voo entre Londres e Singapura, informou hoje a companhia australiana.
O aparelho sofreu os efeitos de uma tempestade à passagem no espaço aéreo indiano, onde encontrou “uma forte turbulência”, indicou um porta-voz da Qantas.
“Sete passageiros ficaram feridos e quatro deles foram levados para o hospital à chegada à Singapura. Mas já receberam alta e autoirização para voar”, disse, ao acrescentar que a maior parte sofreu hematomas e ferimentos por ter saltado dos assentos com a trepidação do aparelho.
Fator “G” ( gravidade ) na cabina – cintos de segurança
Fator “G” ( gravidade ) nos porões – amarração