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Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) privatização por venda directa

«A privatização da Cabo Verde Airlines será efectuada através da venda directa da totalidade das acções representativas do capital social, havendo três lotes com destinatários específicos,

segundo um comunicado oficial terça-feira divulgado na Praia.
O comunicado adianta que um primeiro lote de 39% terá como destino a venda a investidores institucionais, o segundo lote de 51% destina-se à venda directa a um parceiro estratégico e o lote restante de 10% dirige-se a uma oferta, em partes iguais, a trabalhadores e emigrantes de nacionalidade cabo-verdiana.
A nota oficial informa ter a Unidade de Acompanhamento do Sector Empresarial do Estado (UASE) recebido aproximadamente 20 manifestações de interesse espontâneas de empresários e empresas nacionais e de investidores estrangeiros na compra dos Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV).
O lote destinado a investidores institucionais poderá ser alienado de forma directa ou através de bolsa de valores, caso o Conselho de Ministros assim o vier a determinar, “como forma de reforçar a questão da transparência na alienação das ações.”
O parceiro estratégico terá de ser uma sociedade comercial com experiência relevante no transporte aéreo internacional de passageiros, conjugado com a experiência técnica e de gestão no sector da aviação, idoneidade e capacidade financeira, de acordo com os objetivos estratégicos fixados no processo de privatização dos TACV.
O primeiro-ministro cabo-verdiano Ulisses Correia e Silva anunciou no final de julho passado ter a companhia aérea Icelandair apresentado uma proposta para a compra de 51% da Cabo Verde Airlines, uma vez terminado o período de 12 meses do contrato de gestão da companhia.»

artigo publicado na página de internet “Macauhub
(1 Agosto 2018)

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