«Após alguns anos sem aumento da frota, situação que não impediu a TAP de continuar a alargar o seu mercado, está anunciada a chegada de seis novas aeronaves, duas para o longo curso e quatro para o médio. Ao mesmo tempo, está prevista a substituição dos dois Beechcraft ao serviço da PGA por dois ATR, que permitem reforçar a oferta em destinos mais próximos e oferecer melhor qualidade do produto.
As novidades na rede da TAP previstas para o período que se inicia a 3 de junho constituem, no conjunto, o maior crescimento já verificado num período tão curto.
– São onze novos destinos, que incluem quatro novos países (Colômbia, Panamá, Sérvia e Estónia), alargando fortemente a influência geográfica da companhia;
– O reforço da oferta para muitos outros, tanto no Brasil, como em África e na Europa;
– A retoma da operação da linha de S. Tomé em equipamento TAP. Neste caso, haverá uma escala em Acra, podendo comercializar-se também o troço Acra/S. Tomé;
– A substituição do equipamento Beechcraft por ATR, que permite melhor qualidade, mais capacidade e maior raio de ação.
Este crescimento inicia-se poucos dias depois de ter terminado o período em que Portugal esteve submetido à intervenção da troika, o qual motivou limitações à autonomia da gestão. O regresso à ‘normalidade’ permitiu a retoma do crescimento e, por consequência, o reforço da frota em seis novas unidades e ainda, mas não menos importante, a admissão de cerca de seis centenas de novos trabalhadores, reforçando a dimensão social da TAP e contribuindo para minimizar um dos problemas mais graves dos nossos dias, o desemprego.
Este crescimento vem na hora certa, pois a nossa concorrência tem estado ativa crescendo igualmente de forma substancial, em especial em Lisboa, centro da nossa operação. Porém, o aeroporto de Lisboa, não obstante os esforços da ANA, não oferece as condições ideais para grandes crescimentos rápidos, havendo constrangimentos que dificultam as condições do nosso trabalho.
Por esse motivo, mas também pelas dificuldades que se preveem este verão nas ligações ao Brasil, tanto pelo mundial de futebol, como resultado das movimentações aeroportuárias – com novos aeroportos ou novos terminais ou ainda em resultado de privatizações – o verão vai ser para a TAP um enorme desafio. Mas, conforme vem sendo demonstrado ao longo de quase 70 anos de vida da TAP, os desafios não se temem, vencem-se.»
António Monteiro, artigo publicado no “Jornal Tap”
(Maio 2014)
«A DHL Express anunciou o seu novo plano para a futura criação da sua rede de aviação europeia. Representando um novo marco da Estratégia 2025, as mudanças vão permitir responder à contínua e ...