«Segundo noticia a Lloyd’s Loading List, a indústria da carga aérea está a enfrentar dificuldades para dar resposta aos desafios daquele que já é considerado como o mais forte pico de procura da última década na época alta de final de ano.
Recorrendo a uma entrevista a Lucas Kuehner, responsável global de carga aérea da Panalpina, a notícia refere que em regiões como a Ásia ou a Europa a falta de capacidade de resposta se começa a fazer sentir de forma severa. E o responsável da Panalpina admite que a escassez que fala não é a clássica falta de capacidade mas sim algo para além disso.
«A aeronave disponível está lá e está a ser utilizada e a voar horas recorde para dar resposta à procura. Mas todo o sistema está atingindo os seus limites “naturais”. A procura neste momento é abrupta e a capacidade do cargueiro está a ser levada aos limites, registando elevadas horas de voo e exigindo paragens mais técnicas ou de manutenção. E isso provoca atrasos (…) e coloca pressão adicional sobre as rotações», admite o responsável da Panalpina.
Grande procura em rotas tradicionais… e noutras que surpreendem.
O responsável da Panalpina fala ainda em tráfegos extraordinários a partir da Ásia mas também da Europa para a Ásia. E ainda de outros tráfegos que surpreendem: «É basicamente o que estávamos à espera, mas o que também está ‘louco’ é o mercado da Europa para a América Latina». E muitas destas são rotas onde muitas companhias reduziram a oferta nos últimos meses…
Por outro lado, a notícia da Lloyd’s Loading List dá ainda conta de que esta procura elevada está a trazer problemas no handling dos aeroportos europeus, com Frankfurt, Heathrow ou Luxemburgo entre os mais afectados. E o crescente movimento de camiões nas redondezas desses aeroportos é outra realidade salientada pelo responsável da Panalpina. «Provavelmente não haverá um único aeroporto com voos à hora marcada nestes dias», admite mesmo Lucas Kuehner.»
artigo publicado na página de internet “Revista Cargo”
(29 Novembro 2017)
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