«”A reunião de accionistas da Alitalia, realizada a 2 de maio, reparou com grande pesar o resultado do inquérito aos funcionários. O voto negativo [dos funcionários] determinou a incapacidade de implementar o relançamento e a reestruturação da empresa”
, explica a companhia aérea em comunicado emitido esta terça-feira, 2 de Maio.
“Os accionistas italianos e a Etihad, com base no forte potencial de crescimento da empresa, e num plano industrial que inclui redução de custos estruturais, dos quais dois terços não eram relativos a custos laborais, estavam comprometidos a recapitalizar e financiar o plano de dois mil milhões de euros”, contudo, explica a mesma fonte, “este compromisso estava sujeito a um acordo com os sindicatos de trabalhadores”, o que foi rejeitado.
O plano em causa previa o corte de 1.700 postos de trabalho e a redução em 8% dos ordenados dos tripulantes de cabine da Alitalia.
“O conselho de administração, que reuniu depois do encontro com os accionistas, tendo presente a séria situação económica e financeira da empresa, a indisponibilidade dos accionistas em refinanciar, e a impossibilidade de encontrar num curto prazo de tempo uma alternativa, decidiu unanimemente avançar com um pedido de ‘administração extraordinária’ em concordância com a lei italiana”, adianta a mesma fonte.
A companhia aérea, detida em 49% pela Etihad Airways, garante que “os voos agendados vão continuar” a ser realizados “como o planeado”.”O cenário mais provável é avançar para um período em que a Alitalia fica sob administração especial, que pode ficar concluído em seis meses com a venda parcial ou total dos activos da Alitalia ou então a liquidação”, explicou na semana passada o ministro da economia italiano, Carlo Calenda.»
Sara Antunes, artigo publicado na página de internet “Jornal de Negócios“
(2 Maio 2017)
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