Tecnologia de realidade aumentada em 3D
Paralelamente à tecnologia drone, a easyJet está a planear utilizar tecnologia de realidade virtual 3D e realidade aumentada através da Epson e do Vuzix que permitirá à equipa de engenharia visualizar de forma remota exactamente o que o piloto ou engenheiro estão ver, utilizando óculos de realidade virtual. Os óculos utilizam a primeira alta definição do mundo através de sistema de visualização, que fornece a realidade aumentada ajudando a easyJet a diagnosticar remotamente uma questão técnica.
Esta tecnologia vai ser muito útil em alguns aeroportos mais distantes da rede da companhia aérea. A easyJet atualmente voa para 138 aeroportos e alguns tão distantes como Sharm El Sheikh e Telavive.
Actualmente, os engenheiros e os pilotos têm de enviar fotos por email e contactar o Centro de Operações de Controlo (COC) da easyJet para tentar resolver o problema por telefone. A easyJet está também a experimentar a tecnologia de vídeo de Vidcie e XO Eye que permite uma transmissão ao vivo entre o engenheiro e o Centro de Operações de Controlo.
Ian Davies, responsável de Engenharia da easyJet, continua dizendo que «a tecnologia de realidade aumentada em 3D é a chave para a easyJet reduzir longos atrasos quando o aparelho está em terra. Isso vai permitir uma maior clareza sobre quaisquer problemas técnicos que ocorram a centenas de quilómetros de distância. Ao utilizar os óculos de realidade aumentada, os engenheiros ou pilotos podem transmitir imagens e dados ao vivo para o Centro de Operações de Controlo da easyJet, em Luton, dando-lhes acesso directo a informação visual, tornando mais fácil resolver qualquer problema técnico».
Aplicações
O departamento de engenharia da easyJet também trabalhou com a Output42 para desenvolver aplicações à medida que permitam que os engenheiros executem certas questões do dia-a-dia de forma mais eficiente e permitam à easyJet regressar ao avião de uma forma rápida. Por exemplo, uma aplicação ajuda os engenheiros a identificar e substituir as pás do ventilador danificados (após uma colisão com aves, por exemplo) mais rapidamente após digitalizar as pás do ventilador e pedir automaticamente uma peça de substituição adequada no inventário da companhia.
As aplicações estão em diferentes fases de desenvolvimento e espera-se entrar em fase de testes de alguns deles durante o verão.
Aviões sem papel
Até ao final do mês, a easyJet completa a instalação dos Panasonic Toughpads em substituição dos laptops e das cartas de navegação impressas em todos os cockpits. Isto significa que a companhia se está a aproximar de um avião totalmente sem papéis a bordo. Estes tablets também farão da easyJet uma das primeiras companhias aéreas a utilizar este tipo de dispositivo em todas as fases do voo e em terra. Através da substituição de pesados livros de registo em papel, a easyJet espera reduzir os custos de combustível em cerca de 500 mil dólares por ano. Por cada quilo de peso retirado da frota de aviões, a easyJet economiza cerca de $20,000 por ano.
Além disso, a nova tecnologia «e-paper», desenvolvida pela Sony, permite observar que a easyJet erradica por completo os formulários impressos na cabine, o que significará um avião sem papéis a bordo. Este novo Digital Paper é o design mais recente e mais leve da Sony, o que faz parecer que o utilizador esteja a escrever no papel. Os formulários podem ser rapidamente salvos para uma base de dados central que permite que a equipa operacional da easyJet tenha acesso mais rápido e fácil a informações sobre todos os seus aparelhos. Os testes vão começar nos próximos meses.
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