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Portugal – Autoridades reforçam controlo de tráfico ilegal de animais nos aeroportos

O reforço da fiscalização nos aeroportos visa também sensibilizar a sociedade para a não-aquisição dos espécimes. “O grande desafio é nós fazermos compreender à sociedade que não deve dar valor a estes animais, porque, se o fizer, está a ser parceira neste tipo de crime”, diz Miguel de Castro Neto, frisando que os animais abrangidos pela CITES, muitos em risco de extinção, devem ser valorizados no seu habitat natural. Já na sexta-feira o ICNF incinerou cerca de 3000 artigos, uma tonelada, apreendidos entre 1983 e 2002, para “retirar valor” às peças.
Este tipo de crime, ao contrário do tráfico de droga, por exemplo, que tem molduras penais mais pesadas, acaba por compensar. “As redes de tráfico aproveitam o facto de ter menos notoriedade e menos conotação negativa, o que faz com que os sistemas penais tenham para com este tipo de tráfico uma complacência que não têm para outros”, afirma, por seu lado, o secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida, que também acompanhou a operação.
O pastor-alemão preto, Joni, e o pastor-belga malinois, Edmond, são os agentes caninos de serviço. Fazem parte das equipas cinotécnicas (militares e cães) que são treinadas durante um ano para detectarem odores de aves tropicais (sobretudo a arara e o papagaio), de primatas, de tartarugas e de peles de cobra.
O voo de Brasília vinha limpo. Perto das 7h, chegam os passageiros vindos de Miami, EUA. Assim que saem, deparam-se com surpresa com os cães que as revistam. As crianças não são submetidas a este processo. Mais uma vez, os animais não encontram nada.»

Ana Isabel Mendes, artigo publicado no jornal “Publico
(12 Março 2014)

Animais apreendidos

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