A ANA prevê investir 61,9 milhões de euros este ano, mais 16,8% do que em 2013, quando foi privatizada e concessionada aos franceses da Vinci. Tal como nos anos anteriores, Lisboa receberá a maior verba: 33,8 milhões de euros.
Fonte oficial da gestora aeroportuária detalhou ao SOL que serão aplicados sobretudo em áreas operacionais, incluindo aumento da capacidade nas zonas de check-in de passageiros, tratamento de bagagens e controle de segurança.
O espaço de alimentação também será relocalizado, devido aos fluxos de passageiros em torno da nova praça central e à maior utilização do sector norte do terminal. “Lisboa tem sido o grande responsável dos investimentos da rede ANA e são visíveis os resultados”, salientou o director-adjunto do aeroporto da capital, Francisco Pita, na apresentação aos jornalistas dos resultados de tráfego no grupo ANA, esta semana (ver quadro). O investimento previsto para 2014 em Lisboa – uma queda de 2,6% face ao ano passado – “representa o fecho de um ciclo” relacionado com o com o plano de desenvolvimento desta infra-estrutura, sustentou.
O Porto e a Madeira terão mais do triplo do investimento. Ao aeroporto Francisco Sá Carneiro destinam-se 8,6 milhões (foram 2,3 milhões em 2013) e no arquipélago madeirense serão aplicados 7,9 milhões de euros (2,5 milhões no ano passado). Entre os gastos mais significativos em ambos estão a repavimentação de pistas, placas de estacionamento e vias de circulação de aviões.
Os Açores terão 2,8 milhões, um reforço de 75%. E para Faro serão 3,7 milhões, abaixo dos nove milhões gastos em 2013, segundo os dados da ANA, que nunca referem o aeroporto de Beja. Haverá ainda 5,1 milhões para outras rubricas, como compra de material informático.
Estes investimentos deverão integrar o novo plano estratégico para os próximos anos, que a Vinci – cuja cúpula foi ontem recebida por Cavaco Silva – traçou para a ANA. O documento já terá sido entregue ao Governo, mas ainda não é público.
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Durante o ano de 2018 passaram pelas infraestruturas da empresa detida pelos franceses da Vinci 55 milhões de passageiros e 418 mil aviões, ...