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Brasil – Em 2016 será o terceiro mercado aeroportuário do mundo

Segundo dados oficiais da ATA – Air Transport Association , o país ficará apenas atrás dos Estados Unidos e da China em termos de passageiros domésticos dentro de dois anos.O salto em dez anos no Brasil foi de 33 milhões de passageiros/ano para 113 milhões de passageiros em 2013; divisão entre ricos, nos aeroportos, e pobres, nas rodoviárias, acabou; “Transformamos o aeroporto numa grande rodoviária porque não tem mal nenhum em rodoviária”, comemorou a presidente Dilma Rousseff, ontem, ao inaugurar segundo terminal do Tom Jobim, no Rio de Janeiro.

A presidente Dilma Rousseff furou uma bolha de preconceito ao inaugurar o novo terminal de passageiros no Aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Ela associou o crescimento no número de usuários dos terminais aéreos, tanto em voos nacionais como internacionais, à melhoria da condição económica da população.
Projeções oficiais da ATA – Air Transport Association – mostram que não apenas o mercado de usuários de aviões está crescendo velozmente, como continuará assim. Segundo a ATA, o Brasil se tornar-se-á até 2016 o terceiro maior mercado de transporte de passageiros domésticos do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos (710,2 milhões) e China (415 milhões).

Aeroporto era um transporte de elite, porque nós passamos de 33 milhões de passageiros/ano para 113 milhões de passageiros/ano no Brasil, disse Dilma no domingo (1), durante inauguração do segundo terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro.

Hoje, todos aqueles que querem viajar, podem. Muitas vezes são pessoas que jamais tiveram acesso a um aeroporto. Acusam a gente de ter transformado o aeroporto em uma grande rodoviária. Nós transformamos o aeroporto em uma grande rodoviária porque não tem mal nenhum em rodoviária, prosseguiu a presidente.

Com efeito, apenas entre 2010 e 2012 o crescimento médio de passageiros nos aeroportos brasileiros foi de 25,2%. No entanto, quando se consideram os terminais mais conhecidos e movimentados, o salto foi bem mais. O próprio Tom Jobim, no Rio, apresentou um crescimento de 43,32% no período. Em Minas Gerais, o aeroporto de Cofins elevou em 43,01% o seu número de usuários no período. Em Mato Grosso, o terminal de Cuiabá experimentou crescimento de 29,46%. Em São Paulo, o Aeroporto Franco Montoro, em Guarulhos, deu um salto de 26,8 milhões de passageiros/ano em 2010 para 33 milhões no ano passado. Em Brasília, durante o feriado do Carnaval, o aeroporto Juscelino Kubistchek viu seu movimento aumentar em 7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apenas na semana carnavalesca embarcaram e desembarcaram na capital federal nada menos que 240 mil passageiros.
A comparação da presidente Dilma em relação às rodoviárias faz sentido. Antes desse verdadeiro boom, havia uma clara divisão entre classes sociais, com os integrantes das mais abastadas usufruindo de aviões e aeroportos, enquanto os mais pobres tinham apenas o transporte de ônibus interestaduais para se locomoverem em grandes distâncias. Essa separação acabou. O governo federal está completando agora investimentos de R$ 7,3 bilhões a ampliação da malha de aeroportos regionais, com impacto em 270 aeroportos regionais. Um volume de recursos que foi desembolsado em razão do aumento da demanda.

adaptação do texto publicado na página de internet “Brasil247
(2 Junho 2014)

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