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ANA (Vinci Airports) fecha o ano de 2018 com lucros de 282 milhões

Durante o ano de 2018 passaram pelas infraestruturas da empresa detida pelos franceses da Vinci 55 milhões de passageiros e 418 mil aviões,

o que se traduz num crescimento de 6,8% e 5,1% por comparação com 2017. Por exemplo, ao longo de 2018, cinco novas companhias aéreas começaram a voar para Lisboa e outras tantas para o Porto, sendo esta a razão para o aumento de volume de negócios da ANA em 10%, atingindo os 782 milhões de euros. Nos cinco aeroportos geridos pela ANA, Lisboa, Porto, Faro, Ponta Delgada e Madeira registou-se, em termos globais, um acréscimo de 30 novos destinos.
A ANA – Aeroportos de Portugal/Vinci registou em 2018 um lucro de 282 milhões de euros, o que significa um crescimento de 13% face a 2017. Este resultado reflete o crescimento da atividade nos aeroportos geridos pela ANA.
A empresa foi adquirida em 2003 pela Vinci ao Estado por 3,08 mil milhões de euros e desde então já realizou investimentos adicionais de 325 milhões de euros nos aeroportos nacionais, dos quais se destacam a nova zona de “check-in” no Humberto Delgado, o novo terminal de Faro, a zona comercial do aeroporto da Madeira e o investimento em curso de aumento da capacidade de pista do aeroporto Francisco Sá Carneiro.
O aumento dos lucros da ANA, liderada por Thierry Ligonnière, traduziu-se também num aumento das contribuições fiscais, as quais passaram de 99 milhões de euros em 2017 para 139 milhões em 2018.
Quem também beneficia com este crescimento dos lucros são os 500 colaboradores da empresa que aderiram ao Fundo Castor, o qual permitiu tornarem-se acionistas e assim beneficiarem com a distribuição de dividendos.
A ANA assumiu com o Governo, no início deste ano, o compromisso para aumentar a capacidade aeroportuária de Lisboa, sendo que um dos seus vértices é a construção no Montijo de um aeroporto complementar à Portela. O projeto, no seu todo, traduz-se num investimento de 1,3 mil milhões. Deste montante global, 520 milhões de euros destinam-se à reconversão do Montijo, 650 milhões a obras de melhoria do aeroporto Humberto Delgado que incluem o encerramento de uma das pistas, e os restantes 160 milhões serão alocados para acessibilidades e pagamento de compensações.

Celso Filipe, adaptação do texto publicado na página de internet “Jornal de Negócios”
(2 Junho 2019)

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