«Os testes para o “Smart-Borders” arrancam este Domingo (15) no Aeroporto de Lisboa. Trata-se de um novo programa europeu de fronteiras, que promete trazer rapidez no escoamento de passageiros, ao mesmo tempo que permite uma fiscalização mais rigorosa.
Entre as novidades testadas está a introdução de uma nova forma de controlo individual: a leitura electrónica da iris.
O projecto estará concluído em meados de 2017, altura em que os países do espaço Schengen terão a capacidade de registar as entradas e saídas de todos os estrangeiros oriundos de outros estados.
O sistema permitirá fazê-lo de forma uniformizada com ligação entre os estados, mas sobretudo, utilizando para o efeito os equipamentos de leitura de passaportes electrónicos que já dispõem.
Alargado a Schengen
Ou seja, o sistema electrónico – conhecido por RAPID – passará a aceitar passaportes de todos os países que entretanto estabelecem essa parceria com o Espaço Schengen, criando-se inclusive um registo de passageiros frequentes – ideia que nos últimos meses ganhou força com a ameaça terrorista.
Uma grande novidade neste projecto é a tentativa de incluir a leitura da iris entre os dados biométricos que constam dos passaportes. Actualmente resumem-se à fotografia, às impressões digitais, e os dados biográficos.
Diz a Comissão Europeia que a aplicação deste programa irá tornar a passagem pelos aeroportos e portos europeus bastante mais rápida, mas também bastante mais segura.
Os testes começam este domingo no Aeroporto de Lisboa, e até Setembro irão alargar-se progressivamente a outras cidades europeias.
A participação de passageiros nos testes é voluntária, e no caso português será direccionada apenas para meia dúzia de nacionalidades pré-definidas, entre as quais a brasileira.»
Celso Paiva Sol, artigo publicado na página de internet “Rr “
(15 Março 2015)
«Os postos de fronteira nos aeroportos vão ter novos equipamentos de recolha de dados biométricos no âmbito do novo sistema de entradas e saídas de controlo de passageiros da União Europeia. O ...