«A francesa Vinci, que detém a ANA que gere os aeroportos portugueses, acaba de anunciar a aquisição de mais oito aeroportos nos Estados Unidos, Reino Unido, Costa Rica e Suécia.
A Vinci Airports amplia assim a sua rede para 44 aeroportos, aumentando o seu alcance internacional nos novos mercados estratégicos do Reino Unido e dos EUA, além de fortalecer a sua presença na América Central.
Em comunicado, a empresa refere que, desta forma, vai ter um aumento de 21 milhões no número de passageiros movimentados nos seus aeroportos, para mais de 180 milhões por ano. Em 2017, os 10 aeroportos da rede Vinci em Portugal movimentaram 51,8 milhões de passageiros.
A VINCI Airports, um dos cinco maiores players globais no sector de aeroportos internacionais, gere o desenvolvimento e operação de 36 aeroportos em França, Portugal (incluindo o hub de Lisboa), Camboja, Japão, Chile, República Dominicana e Brasil.
Como explica a empresa, o negócio concluiu-se agora mas foi acordado há alguns meses: “A Vinci Airports, subsidiária da Vinci Concessions, concluiu na passada semana a aquisição do portefólio de aeroportos da Airports Worldwide, após a assinatura do acordo com o antigo proprietário OMERS (Ontario Municipal Employees Retirement System), em abril de 2018.”
Da carteira de aeroportos da empresa, fazem agora parte: o Aeroporto Internacional de Belfast na Irlanda do Norte (detido a 100%) e o Aeroporto Skavsta, perto de Estocolmo, na Suécia (detido a 90%) em propriedade imobiliária plena; o Aeroporto Internacional Orlando-Sanford no estado americano da Flórida (100%) e o Aeroporto Internacional Daniel Oduber Quiros na Costa Rica (45%) em concessão; e quatro aeroportos através de contratos de gestão -Hollywood Burbank e Internacional de Ontário na Califórnia (EUA) e Macon Downtown e Regional de Middle Georgia na Geórgia (EUA).»
Vitor Andrade, artigo publicado na página de internet “Expresso”
(23 Setembro 2018)
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