«Será necessário gastar cerca de 470 milhões de euros, a preços actuais, para manter o aeroporto da Portela a funcionar até 2050 em padrões mínimos e com uma capacidade de processamento que não vai passar dos 18,1 milhões de passageiros por ano, noticiou o “Diário Económico”.
Esta é uma das conclusões entregues aos Ministérios da Economia e das Finanças pelo grupo de missão que o Governo nomeou para estudar as vantagens comparativas do modelo “Portela+1” com as opções de Montijo, Alverca e Sintra.
Segundo esse estudo, a que o Diário Económico teve acesso, o modelo “Portela+1”, independentemente da opção do aeroporto complementar, irá exigir um investimento de 468 milhões de euros, a preços actuais, para aumentar a capacidade de movimentos de aeronaves por hora e chegar ao patamar máximo de 18 milhões de passageiros por ano.
O estudo do grupo de missão situa-se num horizonte temporal entre 2012 e 2050, e desenvolve um exercício em três etapas para aumentar a capacidade dos actuais 38 movimentos de aviões por hora para um máximo de 50, a ser atingido em 2050, acrescentou a mesma publicação na sua edição de sexta-feira.
Este é o cenário máximo de aumento de capacidade do aeroporto de Lisboa, a partir do qual a Portela irá necessariamente perder qualidade de serviço e padrões de segurança. Na primeira etapa, entre 2012 e 2019, a Portela passaria a poder movimentar entre 41 e 43 aviões por hora.
O investimento necessário nesta etapa seria de cerca de 65 milhões de euros. Neste período, a capacidade de processamento de passageiros poderá passar para 15,5 milhões de pessoas por ano.»
artigo publicado na página de internet “Negócios Online“
(28 Setembro 2012)
Durante o ano de 2018 passaram pelas infraestruturas da empresa detida pelos franceses da Vinci 55 milhões de passageiros e 418 mil aviões, ...