«Venda da Groundforce exigiu que a TAP assumisse responsabilidades passadas. Finanças quiseram saber se não foi violado o direito europeu.
A Comissão Europeia está a analisar, a pedido do Ministério das Finanças, se a injecção de 123 milhões de euros no capital da Groundforce, por via da conversão de empréstimos pela TAP, poderá configurar um cenário de Ajudas de Estado, as quais são proibidas pelo direito europeu por serem passíveis de distorcer a concorrência.
Sem a resposta de Bruxelas, o gabinete de Vítor Gaspar não dará luz verde à venda da empresa de assistência em terra à Urbanos, o que em última análise poderá levar a Groundforce a não receber a licença a que é candidata nos aeroportos de Lisboa e Porto, e a ter que fechar portas.
Em causa está uma operação realizada no final de Janeiro, descrita no último relatório e contas da Grounforce, que permitiu limpar o passivo, retirando os capitais próprios da empresa do vermelho. Às “prestações acessórias, concedidas pela TAP, para cobertura de prejuízos, conforme deliberado em assembleia-geral”, no valor de 119,3 milhões de euros, há a acrescentar uma verba de 3,9 milhões de euros em dinheiro.»
Hermínia Saraiva, artigo publicado na página de internet “Económico“
(25 Maio 2012)
«A TAP acertou a venda de 50,1% da operadora de handling Groundforce à Urbanos em Dezembro, mas teve de esperar seis meses para obter luz verde do Ministério das Finanças. ...